Funileiro e amigos fazem “vaquinha” para pagar carros queimados em incêndio
Empresário ainda contabilizará prejuízo e lamenta não ter seguro
Sem calcular o prejuízo que teve após incêndio na noite desta segunda-feira (23), o funileiro Manoel Borges da Silva, de 50 anos, ainda não acredita no que ocorreu. Agora, para ajudar com a perda de quatro carros de clientes que estavam na funilaria, o empresário contará com a ajuda de amigos, que farão uma vaquinha.
Nesta terça-feira (24), o empresário chegou a entrar em contato com a proprietária de um dos veículos. "Ela disse que não quer saber o que aconteceu, quer o carro de volta", lamenta. Ele ainda lembra que a oficina não tem seguro e o prejuízo será ainda maior.
Diante da situação, os amigos pensam em fazer uma vaquinha entre eles para arrecadar, no mínimo, o valor dos carros perdidos. "Ainda não calculei nada, estou sem chão, não sei o que vou fazer", disse Manoel.
Incêndio - O incêndio de grandes proporções começou por volta das 23 horas desta segunda-feira e as causas ainda serão apuradas. Com estouros, vizinhos se assustaram e acreditaram até que seriam tiros. "Foi horrível, destruiu tudo, mas pelo menos, não tinha ninguém lá dentro, ninguém se feriu", disse a vizinha, Fátima Corrêa Reginaldo, de 46 anos.
Além dos carros dos clientes, tudo que estava no local foi destruído pelas chamas. O Corpo de Bombeiros utilizou 34 mil litros de água para conter o fogo.