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Capital

Gaeco está desde o início da manhã em escritório de procurador preso

Luana Rodrigues e Richelieu de Carlo | 20/09/2016 11:26
Viatura está parada em frente escritório de Scaff. (Foto: Richelieu Pereira)
Viatura está parada em frente escritório de Scaff. (Foto: Richelieu Pereira)

Desde o início da manhã desta terça-feira (20), uma viatura do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) está na frente do escritório do procurador jurídico da Câmara Municipal, André Scaff, na Rua Paraiba, bairro Jardim dos Estados.

A vistoria no local já ultrapassa cinco horas e, até o fechamento deste texto, nenhum policial saiu do local carregando objetos ou documentos, mas há movimentação de agentes. 

A busca no escritório é em cumprimento a uma determinação da Justiça e faz parte da segunda fase da Operação Midas, que investiga a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

André Scaff é o principal investigado por incompatibilidade dos bens adquiridos por ele com a renda mensal obtida como servidor público.

A primeira fase da Operação Midas, ainda segundo o MPE, aconteceu em maio deste ano. Na ocasião, André Scaff prestou depoimento e chegou a ser preso, mas não pela operação e, sim, porque em mandados de busca em sua residência foram encontradas munições, o que configurou porte ilegal de arma.

Em nota, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Gaeco é subordinado, não detalhou quem são os alvos. Mas, informações do Campo Grande News confirmam que o procurador jurídico, inclusive, está preso.

Ao todo, são cumpridos dois mandados de prisão preventiva, quatro mandados de busca e apreensão, dos quais, três, são em Campo Grande, e, um, em uma propriedade rural de Nioaque, além de 22 notificações de comparecimento para prestar depoimento. O Gaeco não informou a relação das pessoas que são alvo da operação.

Agora, Scaff está preso por determinação da Justiça, suspeito de receber propina no valor de R$ 3 milhões, para aditar e renovar contratos de empresas prestadoras de serviços com a prefeitura, no período em que foi secretário de finanças, na gestão do então prefeito Gilmar Olarte.

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