Garapeiro que serviu Bolsonaro deixou profissão de 40 anos após altas do diesel
Mesmo com as dificuldades, trabalhador apoia governo do presidente e ficou feliz com visita surpresa
Dos 63 anos de idade, Hélio Fagundes dedicou 41 à profissão de caminhoneiro que o fez percorrer diferentes regiões do Brasil. No entanto, há quatro meses o motorista teve de abandonar o emprego em razão dos seguidos aumentos no preço do combustível. Hoje, longe das estradas, Hélio é dono de uma garaparia na região sul da cidade, barraca visitada pelo presidente Jair Bolsonaro na manhã de hoje (30).
“Tive de abandonar o caminhão porque o preço do diesel só subia e o preço do frete não compensava. Para manter a casa eu precisava fazer algo que rendesse mais e daí abri o ponto de garapa”, explica.
Na noite de ontem, depois de mais um dia de trabalho, Hélio soube que o presidente estaria bem próximo ao ponto onde trabalha. Para atrair a atenção, o ex-caminhoneiro apelou para uma faixa. “Bolsonaro, venha tomar uma garapa”, dizia o recado escrito em um pedaço de papelão.
O que o trabalhador não imaginava é que a estratégia daria certo. “Na entrada ele acenou e disse que voltaria. No fim do evento ele voltou”, relata.
Tradicional, Bolsonaro escolheu tomar garapa pura. Na barraca, Hélio tinha ainda as opções com adicional de limão, maracujá e gengibre. “Não deu para conversar muito porque tinha muita gente ao redor, mas ele agradeceu, abraçou e tirou foto comigo e com minha filha”, explica.
Apesar das dificuldades, inclusive que o atingiram com a alta do diesel, o vendedor diz acreditar na administração de Jair Bolsonaro. “Nosso País tem muitas coisas difíceis, mas acredito que o Bolsonaro vai mudar tudo isso”, finaliza.
Pela manhã, o presidente desembarcou em Campo Grande para entrega de 300 apartamentos no Jardim Canguru. Esta é a quinta visita oficial de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2019.