Garras reforça investigação sobre guerra de facções e pistolagem em MS
Equipes da especializada vêm realizando diligências para combater crimes envolvendo faccionados
O Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) tem dado reforço à investigação sobre guerra entre facções criminosas envolvendo o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho) no Estado. "Estamos fazendo diligências pontuais neste sentido", destacou o delegado Guilherme Scucuglia.
Segundo a polícia, “considerando os recentes conflitos entre organizações criminosas, equipes da especializada vêm realizando diligências no intuito de combater crimes envolvendo mortes de membros destas facções, inclusive prestando apoio a outras cidades”.
Em Sonora, por exemplo, município distante 363 quilômetros de Campo Grande, a guerra entre facções tem sido apontada como a principal causa de atentado e execuções. Em janeiro deste ano, o comerciante Tiago Valdecir Sandrin, de 37 anos, foi assassinado por engano na pizzaria de sua propriedade. O alvo era o seu funcionário, simpatizante do PCC.
O suspeito pelo crime, identificado como "Sem Fronteira", foi morto em confronto com a PM no dia seguinte. No mês passado, João Vitor Oliveira de Souza, de 21 anos, e o professor de futebol Jair Ferreira Jara, de 49 anos, foram mortos no ginásio Poliesportivo da cidade de Sonora. O alvo era apenas João Vitor.
Na semana passada, cinco pessoas envolvidas como facções, que disputam o tráfico de drogas na cidade, foram presas no município. Além disso, José Augusto Pereira da Silva, de 28 anos, conhecido como “Da Leste”, morreu após trocar tiros com os policiais.
Na Capital - Dando continuação às investigações, nesta quarta-feira (3), dois integrantes de facção criminosa, de 20 e 28 anos, que estavam foragidos da Justiça, foram capturados. Um deles foi preso em flagrante por tráfico de drogas, no Bairro Santa Emília, em Campo Grande, numa casa de aparência abandonada.
No imóvel, onde foram encontradas porções de maconha e pasta base de cocaína, havia grande fluxo de pessoas, sem moradores fixos. Também foram apreendidos balança de precisão e R$ 417 em dinheiro. Indagado, o rapaz mais novo confessou que a droga era de sua propriedade, destinada à venda. Revelou ainda que comercializava o entorpecente por estar foragido do sistema prisional e sua companheira grávida.
Na semana passada, o Garras deu apoio à força-tarefa para prender faccionados que aterrorizaram Sonora. Na ocasião, José Augusto Pereira da Silva, de 28 anos, o "Da Leste", morreu após trocar tiros com a polícia, numa casa na Rua do Engenho, na Vila Nova, em Sonora, cidade a 362 km de Campo Grande.
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