Governo do Estado faz doação de itens de proteção para Santa Casa
EPIs serão destinados para profissionais de saúde se protegerem da covid-19
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, doou, na tarde desta segunda-feira, mais de 20 mil EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para atender os profissionais de saúde da Santa Casa de Campo Grande. Durante o evento, ele mostrou preocupação com as taxas de isolamento social em Mato Grosso do Sul.
“Há uma participação muito pequena da população quanto ao isolamento social o que vai refletir daqui a 15 dias no número de casos que tem crescido exponencialmente, nas últimas semanas. Caso a população consiga fazer a adesão, consiga nos ajudar. Certamente vamos continuar sendo um Estado de referência no combate a covid-19 em todo o País”, afirmou.
Conforme o Mapa Brasileiro da Covid-19, levantamento da InLoco, nesta segunda-feira, a taxa de isolamento no Estado era de 45,9%, quando o recomendado é de 70%. Em Campo Grande, a taxa era semelhante, de 45,2%.
Para tentar conter a disseminação da doença e o sistema de saúde não entrar em colapso com o aumento considerável de casos nos últimos dias, a governo do Estado realizou a doação de EPIs para Santa Casa.
Referência em média e alta complexidade, a unidade, embora não seja o hospital de referência no combate a covid-19, está atendendo pacientes de outras áreas de tratamento. Muitos deles, deixaram de ser atendidos no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) devido a prioridade dada aos pacientes que contraíram o novo coronavírus.
Para evitar a circulação do vírus na unidade, foram doados 50 mil aventais; 2 mil luvas; 20 mil máscaras; 2 mil toucas; 1 mil máscaras N95; 1 mil produtores faciais; 1 mil litros de álcool líquido e 20 caixas de álcool gel.
“Os equipamentos serão de fundamental importância para preservar a saúde de quem está na linha combate a covid-19 e outros agravos, e também para preservar a integridade da saúde dos familiares destes profissionais que, muitas vezes, vem para atender e colocam suas vidas em risco, mas precisam também poder garantir a saúde de seus familiares”, ressaltou o secretário.
Resende lembrou ainda da regularidade dos repasses do governo à entidade em diversas pactuações. “Tudo que é devido a estes hospitais, o Estado já saldou e deixa para o planejamento dos hospitais. Logicamento para eles terem condições de poder continuar a prestar os grandes serviços que eles prestam não só ao SUS, que é nosso dever, mas também há outros tipos de atendimento que essas entidades fazem”, afirmou.