Governo recomenda presídio da Capital para transferir maior bicheiro do RJ
Rogério Andrade foi preso no dia 29 de outubro acusado de mandar matar rival nos negócios
A Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) recomendou à Justiça que o bicheiro Rogério Andrade, o maior contraventor do Rio de Janeiro, seja transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande. Por aqui, há outro acusado de crimes cometidos na capital fluminense, o deputado federal Chiquinho Brazão, réu por mandar matar a vereador Marielle Franco.
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Rogério Andrade, o maior contraventor do Rio de Janeiro, acusado de mandar matar seu rival Fernando Ignacio, teve sua transferência para a Penitenciária Federal de Campo Grande recomendada pela Senappen. A decisão, baseada em análise de inteligência, visa garantir a segurança e o cumprimento de um regime disciplinar mais rigoroso. A transferência ainda não foi realizada, mas já foi autorizada pela Justiça do Rio de Janeiro. A unidade em Campo Grande já abriga o deputado federal Chiquinho Brazão, réu por mandar matar a vereadora Marielle Franco.
Rogério Andrade foi preso no dia 29 de outubro acusado de mandar matar Fernando Ignácio, seu rival nos “negócios”. Desde então, ele está isolado em cela do Presídio Bagu I. A recomendação, contudo, que o bicheiro seja levado para unidade penal longe do Rio.
Fernando Ignácio e Rogério Andrade já estiveram juntos no presídio federal sul-mato-grossense há mais de 10 anos. Em 2007, ambos foram trazidos para a Capital e em 2009, Andrade conseguiu a liberdade. O contraventor herdou os pontos do jogo do bicho do tio, Castor de Andrade, em 1997.
De acordo com o apurado pelo jornal O Globo, a 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro já determinou que Andrade seja transferido para penitenciária onde vigore o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), como diz o próprio nome, mais rígido. A transferência ainda não foi feita, porém porque era necessário que a Senappen, que é subordinada ao Ministério da Justiça, escolhesse a unidade mais adequada para encaminhá-lo, além de planejar o esquema de logística e segurança.
A recomendação sobre a transferência costuma ser o resultado de uma análise de inteligência que leva em conta o perfil do preso, quem estará com ele na unidade penitenciária e ainda o contexto do crime de que ele é acusado.
O assassino confesso de Marielle, Ronnie Lessa, que já trabalhou para Rogério Andrade, também já passou pelo presídio federal de Campo Grande, mas atualmente, está encarcerado no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo.
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