Greve geral convocada tem adesão de bancários, mas não do transporte público
Enquanto as agências bancárias podem não abrir, o transporte público em Campo Grande irá funcionar normalmente nesta sexta-feira (30), durante greve geral contra as reformas propostas pelo governo Michel Temer (PMDB).
Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano, Demétrio Ferreira de Freitas, a decisão foi tomada em assembleia após o órgão ser notificado pela Justiça, de uma dívida de R$ 770 mil referente a uma greve realizada pela caregoria em 1994. “A notificação funcionou como uma espécie de 'aviso' para nós, que se parassemos a probabilidade de contrairmos uma outra dívida como esta era grande”, explica o sindicalista, que ainda destacou que os motoristas eram a favor da paralisação.
Em contrapartida, o Sindicato dos Bancários informou que a paralisação foi aprovada pela categoria e quem for procurar atendimento amanhã pode encontrar agências de portas fechadas. “A paralisação foi aprovada, porém deve variar de agência para agência”, esclarece o sindicato.
De acordo com o líder do Comitê Estadual Contra as Reformas Trabalhistas e Previdenciárias, Elvio Vargas, quem também deve aderir a causa são professores, eletrecistas, movimentadores de mercadorias, alguns comerciantes e população. “Realizaremos uma concentração amanhã às 9h, na Praça Ary Coelho, que contará com a presença das classes que aderiram ao movimento. Às 14h, devemnos seguir para a frente da governadoria onde também nos manifestaremos”, revela.
Ainda conforme Elvio, muitas categorias podem não aderir ao movimento temendo represálias. “Ouvimos de muitos trabalhadores de diversos setores que foram ameaçados, que se aderissem ao movimento o dia, incluindo o fim de semana seria descontado do pagamento deles”, relata.
