“Guarda é vítima”, diz secretário após confusão em bairro
A agressão aconteceu depois que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi recebida com pedradas e chineladas
“Guarda é vítima”, diz secretário da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), Anderson Gonzaga, após moradores apanharem no Jardim Vida Nova, neste sábado (27). A agressão aconteceu depois que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi recebida com pedradas e chineladas.
“Os guardas foram agredidos, recebidos a pedradas, o vídeo ele corta não pega do início quando eles foram xingados, recebidos a pedradas. Ali eles foram efetuar a prisão daquele cidadão que tacou pedra inclusive na viatura. Isso daí ninguém fala, ninguém mostra o vídeo completo. Infelizmente só filmam aquilo que interessam”, relata Gonzaga.
A confusão, envolvendo a guarda e os pipeiros, aconteceu após a GCM ser acionada com a queixa de que um grupo de pipeiros estavam invadindo o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) do bairro.
Conforme a guarda, 700 pessoas estavam participando de uma “guerra de pipas” e foi feita orientação pelas equipes sobre os riscos de usar a linha cortante. A confusão começou quando um dos homens arrancou das mãos do guarda um carretel que tinha sido recolhido.
Um outro homem, que estava xingando a equipe, foi preso no local. Com a prisão dele, pessoas que participavam do evento passaram a atirar chinelos, pedras e até garrafas de vidro.
O secretário afirma que no vídeo da confusão, divulgado no Instagram, os guardas estavam reagindo à agressão que sofreram. “A questão é que houve uma reação, o guarda só está de serviço, está trabalhando, você acha que o servidor vai apanhar? Você acha que um agente de segurança pública tem que apanhar?”, questiona.
Gonzaga ainda informou que os servidores envolvidos estavam participando da operação de combate de venda de linhas chilenas e indonésia. Conforme relatado, no final de semana haviam sido apreendidos mais de 100 carreteis com os produtos ilegais.
“Eles estão utilizando agora a linha indonésia, que é mais forte do que a chilena. A hora que começar a haver mortes de motociclistas, da população e de pessoas, inclusive, a pé, começar a cortar pescoços e degolar pessoas aí vão começar a cobrar as forças públicas pra agir”.
Ainda é reforçado pelo secretário que os agentes agiram em defesa da “reação contrária” que receberam ao tentar realizar a prisão de um dos pipeiros. “O agente de segurança pública não sai [pensando] ‘hoje eu vou bater em tal pessoa’, mas ele também não sai para a apanhar, porque ele tem família. Igual o agente de segurança pública não sai para morrer, não sai para apanhar”.
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