Homem perde R$ 6 mil após falso delegado o acusar de pedofilia
O golpista ameaçou divulgar supostas conversas entre a vítima e uma menina de 12 anos
Homem de 35 anos procurou a delegacia nesta terça-feira (25), após ser vítima de um golpe. Ele foi procurado por um suposto delegado dizendo que a vítima tinha se envolvido com uma menina de 12 anos e passou a exigir o pagamento de R$ 6 mil para recompensar a menina que teria distúrbios psicológicos devido ao relacionamento com o autor.
Conforme informações policiais, o rapaz, que é membro de uma igreja evangélica e exerce a função de evangelista, recebeu ligações em seu celular de uma pessoa se identificando como delegado de Policial Civil do Estado do Rio Grande do Sul.
O suposto delegado afirmou que o homem estava se envolvendo com uma menina menor de idade por meio de troca de mensagens pelo aplicativo Whatsapp e que possuía provas dessas conversas.
O falso policial passou a exigir o pagamento da quantia de R$ 6 mil para custear a compra de uma televisão e de um aparelho celular que a suposta vítima, menor de idade, teria quebrado em razão de distúrbios psicológicos por estar mantendo um relacionamento com o rapaz.
O tal delegado disse ainda que se não fosse feito o pagamento viria até Campo Grande e levaria algemado e preso pelo crime de pedofilia. Foto antiga do Facebook do rapaz e prints de conversas que supostamente foram trocadas entre ele e a menor foram enviadas para o celular da vítima.
O golpista ainda disse que se caso o pagamento não fosse feito iria expor essas conversas na igreja em que a vítima frequenta. O homem fez o depósito e dinheiro, conforme orientação do golpista. Após ter feito o depósito a vítima ainda entrou em contato com o estelionatário, que passou a exigir mais depósitos bancários, sendo que neste momento a vítima percebeu se tratar de um golpe.
Na delegacia, ele afirmou que nunca tinha se envolvido com nenhuma suposta vítima apontada pelo falso delegado. Ele bloqueou o número do golpista e apagou as mensagens, conforme consta no boletim de ocorrência. O caso foi registrado como estelionato na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.