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Capital

Hospital do Trauma depende da ampliação de estrutura da Santa Casa

Nyelder Rodrigues, Ricardo Campos Jr. e Christiane Reis | 26/10/2016 20:29
Esacheu aproveitou a vistoria do governador e fez o pedido de verbas para ampliação de setores da Santa Casa (Foto: Alcides Neto)
Esacheu aproveitou a vistoria do governador e fez o pedido de verbas para ampliação de setores da Santa Casa (Foto: Alcides Neto)

A abertura do Hospital do Trauma de Campo Grande, prevista para junho de 2016, depende ainda da ampliação da lavanderia e do refeitório da Santa Casa, que irá funcionar em conjunto. Para isso, a administração do hospital pediu mais R$ 8 milhões - além dos R$ 8 milhões para encerrar a construção do prédio - ao Governo do Estado.

De acordo com Esacheu Nascimento, presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), gestora das duas unidades de saúde, essas adequações são necessárias pois, com o novo hospital, haverá aumento das demandas nestes setores. "Sem essas obras, o hospital não pode funcionar", frisa Esacheu.

Na tarde desta quarta-feira (26), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) visitou o local a convite de Esacheu, que fez o pedido de mais verbas para a ampliação. Em resposta, o governador prometeu que irá destinar recursos próprios do Executivo e também buscar emendas parlamentares da bancada federal do Estado para a obra.

A obra do Hospital do Trauma já conta com R$ 8 milhões garantidos para construção e aquisição de equipamentos - são R$ 1,4 milhão do Estado, R$ 2,5 milhões da prefeitura, R$ 890 mil da Santa Casa e o restante destinado pelo Ministério da Saúde. Estado, município e ministério também já se comprometerem a custear R$ 6 milhões/mês para o local funcionar.

Ampliação e adequação - As mudanças pretendidas pela Santa Casa são de levantar uma nova lavanderia, que ficaria em um barracão, enquanto que o refeitório ficaria em novo prédio, ambos usados pelos dois hospitais.

Na área ocupada atualmente pelo lavanderia, a proposta é que ali seja criado um setor de geriatria. Já onde fica o refeitório, a intenção é que unificar no local todos os exames do hospital, como tomografia, ultrassom, raio-x, atualmente realizados em andares diferentes, o que pode complicar alguns atendimentos.

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