Idosa "cai" em golpe do bilhete premiado e perde mais de R$ 200 mil
Situação aconteceu na tarde desta segunda-feira, na Rua 25 de Dezembro, em Campo Grande
Uma idosa de 62 anos procurou a Depac- Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) nesta segunda-feira (16), e disse ter perdido R$ 200 mil em joias ao cair no golpe do bilhete premiado, aplicado por um grupo de estelionatários, na Rua 25 de Dezembro, em Campo Grande.
Em depoimento prestado à polícia, ela contou que foi abordada na saída do trabalho, na tarde de hoje, por um senhor que estava aparentemente desorientado, com sotaque estrangeiro, pedindo informações sobre um possível prêmio, quando logo em seguida, chegou um outro homem e começou conversar, fingindo checar o bilhete num site da Loteria Federal, falando que realmente ele havia ganhado R$ 14 Milhões.
Ainda de acordo com a mulher, nesse momento ela percebeu que os homens eram golpistas e tentou fugir, mas foi barrada pelos suspeitos, que exigiram uma garantia de R$ 54 mil, mas o valor não estava disponível em conta.
Sendo assim, ela foi junto com os golpistas até sua casa para buscar dinheiro. Ao chegar lá, pegou alguns portas-jóias com uma aliança de diamantes, um chuveiro de diamantes, platina em forma de flor, um chuveiro contendo mais de 15 diamantes com ouro amarelo, uma pulseira de ouro amarelo em forma de aros com diamantes, um colar de pérolas, um colar em três cores de ouros, um cordão largo de ouro amarelo entre outras joias avaliadas em torno de R$ 200 mil.
Ao entregar as joias os estelionatários pediram dinheiro, enquanto se explicava a quadrilha que já estava formada por mais integrantes, acabou fugindo. Ela não soube dizer como eram as pessoas, nem o veículo utilizado para fuga.
Golpe antigo
Para aplicar o crime, os suspeitos costumam criar uma história para fazer com que as vítimas acreditem que, ao ajudar uma pessoa a retirar um prêmio na loteria, elas receberão parte do dinheiro.
O golpe está descrito no artigo 171 do Código Penal Brasileiro (CPB), como estelionato. A pena para quem comete essa modalidade varia de 2 a 5 anos de prisão.