Incêndio consumiu dois hectares de terreno ao lado do Parque do Sóter
Incêndio foi controlado por militares e brigadistas da Unigran
Terreno de aproximadamente três hectares, na Rua Hermínia Grize entre as ruas Etelvina do Nascimento e Afro Puga, ao lado do Parque do Sóter, foi atingido por um incêndio, ainda de causas desconhecidas, no final da manhã desta quinta-feira (13). As chamas foram controladas e consumiram aproximadamente dois hectares da área.
Conforme o antigo dono do local José Antônio Gomes, 67 anos, advogado, o local foi vendido a pouco tempo para a Faculdade Unigran. “Eu era dono do terreno, mas vendi para a Unigran. Moro com minha filha na casa ali ao lado, mas também já foi vendida”, disse.
No local o fogo que começou em outro terreno se alastrou rapidamente e chegou perto de atingir a casa de José. “Eu estava no mercado e minha filha falou que o fogo estava chegando a casa”, detalhou.
Logo que ele chegou ao terreno, uma viatura do Corpo de Bombeiros também chegou e os militares em conjunto com brigadistas da Unigran controlaram o incêndio. “Nós chegamos depois da primeira viatura dos Bombeiros. Somos oito funcionários e usamos abafadores para ajudar a controlar o fogo”, explicou o mestre de obras Isaías Ajala, 63 anos, brigadista da Unigran.
De acordo com o sargento Erivaldo Rodrigues foram usados 400 litros de água para combater as chamas que consumiram aproximadamente dois hectares da área. "O combate durou aproximadamente uma hora e meia. Quando começávamos a controlar o vento mudava de posição e o fogo aumentava dificultando o combate, além do tempo seco e o mato alto", disse.
Ele afirmou que o fogo teria começado em uma área na Rua Paulo Tognini quase esquina com a Rua Itiei Miyahira.
Muito lixo - Ao Campo Grande News, José Mário da Silva, 55 anos, comerciante e morador da Rua Paulo Tognini disse que as pessoas tem jogado muito lixo nos terrenos e isso aumenta a chance de incêndio.
"As pessoas jogam muito lixo, aí o fogo se espalha ainda mais. Outras vezes já tacaram fogo e chega perto das casas porque se espalha. Todo ano é assim. O tempo tá muito seco, meu neto tem problema de respiração. Com fumaça só piora.", concluiu.
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