Inquéritos de execuções serão concentrados na Delegacia de Homicídios
De janeiro até agora, foram registrados 30 homicídios dolosos em Campo Grande, conforme dados da Sejusp
Portaria com uma nova regulamentação vai concentrar inquéritos de execuções na DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios e Proteção à Pessoa). Conforme o delegado-geral, Roberto Gurgel, a publicação deverá sair nos próximos dias ou mais tardar na próxima semana.
“Estamos organizando o critério a respeito de distribuição de inquéritos de homicídios na Capital e faremos a publicação de uma portaria neste sentido”, disse. Ainda não há informação sobre os detalhes, como se irá aumentar a estrutura da DHPP. Hoje, apenas dois delegados estão à frente da unidade especializada.
Conforme o delegado-geral, atualmente, o critério é simples e objetivo, crimes de homicídios tentados ou consumados com autoria definida vão para uma das sete delegacias de área. “Os sem autoria vão para a DHPP”, disse.
De janeiro até agora, foram registrados 30 homicídios dolosos em Campo Grande, foram 12 em janeiro, 6 em fevereiro e 12 em março, conforme dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Um dos casos registrados com características de execução foi no Bairro Rita Vieira, registrado no último dia 19, quando o agiota Sérgio Augusto Pereira, de 49 anos, foi assassinado a tiros. O filho dele, adolescente de 15 anos, foi atingido, ficou 10 dias internado e morreu na última sexta-feira (29).
No dia 16 do mês passado, corpo carbonizado ainda não identificado foi encontrado dentro de um carro incendiado, no prolongamento da Rua Engenheiro Paulo Frontim, estrada vicinal que liga o Jardim Los Angeles à BR-262, próximo ao aterro sanitário.
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