Invasores de área privada vão contratar engenheiro para regularizar obras
Nesta quarta-feira (15) os moradores foram notificados pela prefeitura por não terem alvará para construção dos imóveis. Eles têm 15 dias para regularizar a situação
As famílias que invadiram área privada, onde funcionou o Samambaia Cuntry Club, de 1980 até 2005, vão contratar um engenheiro para que providencie o alvará para as construções das moradias. Nesta quarta-feira (15) os moradores foram notificados pela Prefeitura de Campo Grande para que em 15 dias providenciem o alvará.
Segundo o líder da Associação Samambaia Residencial, Audevir Ribeiro, a notificação foi bem recebida pelos moradores. “ Nós entendemos que é o começo de um diálogo, que a partir disso as coisas devem melhorar”, disse. Ele informou que nesta quinta-feira (16) as famílias devem se reunir com o engenheiro para verificarem o que é necessário para regularizar a obra.
A prefeitura informou que a regularização deve ocorrer junto à Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e que de acordo com o Código de Obras do Município após os 15 dias da notificação, caso não haja manifestação, será feita autuação e a obra poderá ser embargada.
A reportagem questionou se há possibilidade de emissão de alvará para obra construída em terreno invadido e o município respondeu que “a Semadur aguar o cumprimento das solicitações feitas na notificação”.
Em contato com a viúva do então proprietário da área, a informação é de que o processo ainda está em inventário e não há novidades. “Temos que aguardar resolver o inventário para vermos o que é possível fazer”, disse Nilda Loureiro, 63 anos.
Histórico - A área foi invadida entre o fim do ano passado e o início deste ano. A informação é que a área estava abandonada e servia, inclusive, para esconderijo de assaltantes e até mesmo desova de corpos. A invasão ocorreu entre o fim do ano passado e início deste ano, no dia 20 de janeiro, os ocupantes colocaram uma placa da Associação Samambaia Residencial, como forma de demarcar o local.
Segundo a pensionista Nilda Loureiro, 63 anos, que é viúva do proprietário, falecido há 17 anos, os filhos do então marido tocaram o clube até 2005, quando decidiram entrar com o processo de inventário.