Jovem acusado de furtar celular é sequestrado e espancado por ordem de facção
Suspeitos são faccionados e receberam ordem de "chefes"; vítima foi resgatada pela Polícia Militar
Jovem de 21 anos, que terá o nome preservado, foi sequestrado e espancado por quatro homens na tarde desse domingo (16), no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O crime ocorreu após a vítima ser acusada por moradores do bairro de ter furtado um celular.
RESUMO
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Um jovem de 21 anos foi sequestrado e espancado por quatro homens em Campo Grande, após ser acusado de furtar um celular. A Polícia Militar foi acionada e, durante rondas, localizou o veículo dos suspeitos, um Fiat Uno, que tentou fugir. Os criminosos, ligados a uma facção, confessaram ter torturado o jovem por ordem de superiores. O carro usado no crime tinha registro de roubo. A vítima foi levada ao hospital com lesões. O caso foi registrado como sequestro, cárcere privado, receptação, desobediência e tortura.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada depois que o jovem foi visto sendo colocado à força em um veículo Fiat Uno. Durante rondas pelo bairro, a equipe cruzou com o carro na Rua Vaz de Caminha. O motorista fugiu em alta velocidade, assim que os PMs deram ordem de parada a ele.
Na Rua Barbacena, os policiais conseguiram abordar os ocupantes do veículo. Questionados, um dos suspeitos informou que seus comparsas o retiraram à força de sua casa para cobrar uma dívida da vítima.
Os criminosos confessaram aos policiais que torturaram e agrediram o jovem porque ele havia furtado um celular. Todos os suspeitos são faccionados e disseram que foram ordenados por seus superiores a cobrar a dívida da vítima. Dois dos homens usavam tornozeleira eletrônica.
Foi constatado que o carro utilizado no crime tinha registro de roubo e furto, por esse motivo, o veículo foi levado para a Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos). A vítima foi socorrida e encaminhada com lesões pelo corpo até a Santa Casa.
O caso foi registrado como sequestro, cárcere privado, receptação, desobediência e tortura, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).
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