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Capital

Juiz concede liberdade a rapaz que fugiu da PM e matou namorada em acidente

Peterson Bueno Machado, 23 anos, pilotava motocicleta sem CNH e bateu na lateral de um veículo Gol

Por Ana Paula Chuva | 28/06/2024 12:41
Milena morreu no local do acidente após ser arremessada a 10 metros (Foto: Reprodução)
Milena morreu no local do acidente após ser arremessada a 10 metros (Foto: Reprodução)

O juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior concedeu nesta sexta-feira (28), liberdade provisória a Peterson Bueno Machado, 23 anos. O rapaz foi preso em flagrante após fugir da PM (Polícia Militar) e causar acidente que matou sua namorada Milena Honorato Cosmo Gomes, 25 anos, na noite de quarta-feira (26), no Jardim Aeroporto, em Campo Grande.

Peterson não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e um cigarro de maconha foi encontrado com ele. De acordo com o boletim de ocorrência, os militares faziam ronda pela Rua Pôr do Sol quando viram o motociclista com o veículo sem placa. Eles deram ordem de parada, mas o rapaz fugiu em alta velocidade e foi perseguida.

O acidente aconteceu no cruzamento da Rua Vanderlei Pavão com a Avenida José Barbosa Rodrigues. Um veículo Gol estava no semáforo e ao ver a viatura, tentou uma conversão a direira para dar passagem, Peterson então atingiu a lateral do carro. Ele e a namorada, que estava na garupa, foram arremessados a 10 metros e os capacetes saíram da cabeça.

Milena, bateu o rosto contra o chão e ficou desacordada. O socorro foi acionado, mas ela morreu no local. Já Peterson sofreu fraturas e foi encaminhado par aa Santa Casa, sem risco de morte. Ele foi preso em flagrante e ficou hospitalizado sob escolta. As 20 gramas de maconha foram encaminhadas para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Motocicleta sem placa foi arremessada para o meio-fio da avenida (Foto: Osmar Veiga)
Motocicleta sem placa foi arremessada para o meio-fio da avenida (Foto: Osmar Veiga)

Hoje Peterson passou por audiência de custódia e teve a liberdade provisória concedida, mas deve comparecer em juízo a cada dois meses. Na decisão, o magistrado considerou que o homicídio foi culposo, ou seja, sem intenção, apesar do comportamento imprudente. Além de que a quantidade de maconha encontrada com ele.

O juiz também pontuou que, apesar do réu ter sido condenado recentemente por tráfico de drogas, a sentença não transitou em julgado, o rapaz  "portanto, tecnicamente [réu] primário"

Passagens - A reportagem apurou que Peterson já tem histórico criminal e responde processos no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Constam passagens por tráfico de drogas, lesão corporal e ameaça.



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