Júri reconhece legítima defesa e réu por matar homem em bar é absolvido
Crime aconteceu em fevereiro de 2020 no Bairro Coophavila após vítima agredir namorada
Acusado de matar Edivan Elias de Souza em um bar no Bairro Coophavila II, Luan Gonçalves Inverso, 33 anos, foi absolvido pelo Conselho de Sentença que acolheu a tese de legítima defesa. O crime aconteceu em fevereiro de 2020 e o julgamento aconteceu na manhã desta sexta-feira (27).
De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o assassinato aconteceu por volta das 20h do dia 7 de fevereiro de 2020 em um bar na Rua Pastor Virgílio Faria. Na ocasião, Luan deu uma facada em Edivan impelido por motivo torpe, já que o motivo seria uma agressão da vítima à namorada, amiga da companheira do acusado.
Na denúncia, o MP ainda relata que o crime aconteceu com recurso que dificultou a defesa da vítima, já que Edivan foi atingido nas costas e no rosto. O autor, na ocasião, fugiu, mas prestou depoimento na delegacia dia 2 de março daquele ano acompanhado do advogado.
Ao delegado, ele contou que no dia do crime recebeu uma ligação da namorada dizendo que Edivan havia agredido a companheira e elas precisavam de carona para ir à Casa da Mulher Brasileira. Quando ele chegou na casa da mulher, ela desistiu de denunciar o homem e pediu que Luan tirasse satisfações com a vítima.
Ele, então, foi ao bar e quando chegou Edivan já estava bêbado discutindo com outra pessoa. Luan foi conversar com a vítima e deu um soco no rosto do homem que pegou uma garrafa e deu um golpe no braço do acusado. Logo em seguida, foi embora e não matou ninguém.
Hoje, Luan sentou no banco dos réus da 2ª Vara do Tribunal do Júri, do juiz Aluizio Pereira dos Santos, e tanto defesa feita pelo advogado Francisco Di Paula quanto acusação sustentaram tese de absolvição por legítima defesa e foi acolhida pelo Conselho de Sentença.
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