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Capital

Júri reconhece legítima defesa e réu por matar homem em bar é absolvido

Crime aconteceu em fevereiro de 2020 no Bairro Coophavila após vítima agredir namorada

Por Ana Paula Chuva | 27/09/2024 13:21
Faca usada no crime foi apreendida e encaminhada para destruição (Foto: Reprodução)
Faca usada no crime foi apreendida e encaminhada para destruição (Foto: Reprodução)

Acusado de matar Edivan Elias de Souza em um bar no Bairro Coophavila II, Luan Gonçalves Inverso, 33 anos, foi absolvido pelo Conselho de Sentença que acolheu a tese de legítima defesa. O crime aconteceu em fevereiro de 2020 e o julgamento aconteceu na manhã desta sexta-feira (27).

De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o assassinato aconteceu por volta das 20h do dia 7 de fevereiro de 2020 em um bar na Rua Pastor Virgílio Faria. Na ocasião, Luan deu uma facada em Edivan impelido por motivo torpe, já que o motivo seria uma agressão da vítima à namorada, amiga da companheira do acusado.

Na denúncia, o MP ainda relata que o crime aconteceu com recurso que dificultou a defesa da vítima, já que Edivan foi atingido nas costas e no rosto. O autor, na ocasião, fugiu, mas prestou depoimento na delegacia dia 2 de março daquele ano acompanhado do advogado.

Ao delegado, ele contou que no dia do crime recebeu uma ligação da namorada dizendo que Edivan havia agredido a companheira e elas precisavam de carona para ir à Casa da Mulher Brasileira. Quando ele chegou na casa da mulher, ela desistiu de denunciar o homem e pediu que Luan tirasse satisfações com a vítima.

Ele, então, foi ao bar e quando chegou Edivan já estava bêbado discutindo com outra pessoa. Luan foi conversar com a vítima e deu um soco no rosto do homem que pegou uma garrafa e deu um golpe no braço do acusado. Logo em seguida, foi embora e não matou ninguém.

Hoje, Luan sentou no banco dos réus da 2ª Vara do Tribunal do Júri, do juiz Aluizio Pereira dos Santos, e tanto defesa feita pelo advogado Francisco Di Paula quanto acusação sustentaram tese de absolvição por legítima defesa e foi acolhida pelo Conselho de Sentença.

Estátua da deusa Themis em frente ao fórum onde júri aconteceu (Foto: Paulo Francis | Arquivo)
Estátua da deusa Themis em frente ao fórum onde júri aconteceu (Foto: Paulo Francis | Arquivo)

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