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Capital

Justiça arquiva pedido por nova prisão de guardas municipais e segurança

Recurso solicitava nova prisão preventiva de Rafael Antunes Vieira, Robert Vítor Kopetski e Flávio Narciso Morais da Silva

Jones Mário | 13/06/2019 13:19
Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor Kopetski passaram quatro dias no CT (Foto: Kisie Ainoã)
Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor Kopetski passaram quatro dias no CT (Foto: Kisie Ainoã)

O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) arquivou medida cautelar do MPMS (Ministério Público Estadual) contra decisão que revogou a prisão preventiva dos guardas municipais Rafael Antunes Vieira e Robert Vítor Kopetski e do segurança Flávio Narciso Morais da Silva. Suspeito de integrar milícia e de coação contra testemunha, o trio havia sido preso em 23 de maio e solto no dia 31.

O MPMS pedia, de imediato, reforma do despacho e a consequente decretação de nova prisão preventiva. Na decisão, o juiz substituto da 2ª Câmara Criminal Waldir Marques reconheceu “a gravidade dos fatos narrados na presente medida”, mas alegou “que não se mostra possível atribuir o efeito suspensivo ao recurso [...] ante a inexistência de previsão legal”. A medida cautelar foi arquivada, mas o recurso contra a revogação das prisões ainda será processado pela Justiça.

Os guardas e o segurança foram identificados a partir de investigação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) que resultou, em 19 de maio, na descoberta de um arsenal no Jardim Monte Líbano e na prisão do também guarda municipal Marcelo Rios, integrante de milícia que pode ter participação de policiais militares e civis.

Rafael, Robert e Flávio haviam sido presos em flagrante, mas tiveram prisão convertida em preventiva após audiência de custódia. Os três estariam coagindo testemunha, companheira de Marcelo, que revelou que o marido fazia segurança para empresário conhecido no Estado.

O trio ocupou cela do CT (Centro de Triagem), em Campo Grande, entre 28 e 31 de maio. Os guardas municipais foram afastados da corporação e responderão sindicância.

Marcelo Rios virou réu pelos crimes de posse de arsenal, receptação e adulteração de veículo roubado e segue preso no CT.

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