ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Justiça condena quatro e absolve um por roubo ao coronel Ivan

Aline dos Santos | 07/08/2012 09:48

Escutas revelaram que o crime foi encomendado de dentro de presídio

Coronel Ivan foi vítima de roubo em março do ano passado. (Foto: Fernando Dias/Arquivo)
Coronel Ivan foi vítima de roubo em março do ano passado. (Foto: Fernando Dias/Arquivo)

Dos cinco acusados de participarem do roubo ao ex-deputado estadual e coronel da reserva da PM (Polícia Militar)de Mato Grosso do Sul, José Ivan de Almeida, quatro foram condenados e um foi absolvido.

O crime foi na noite de 25 de março do ano passado. O coronel Ivan foi rendido no bairro São Lourenço, em Campo Grande. O alvo dos ladrões era a sua caminhonete S-10. O roubo de um veículo deste modelo foi encomendado de dentro do presídio de segurança Máxima.

Os presos Jean Francis Souza da Silva, de 30 anos, e Ronaldo Alves de Oliveira, de 22 anos, foram apontados como autores da encomenda. O primeiro foi condenado a 12 anos e três meses de reclusão. Já a pena de Ronaldo foi de 10 anos e seis meses.

Pela execução do crime, Miguel Ederson Ferreira Gimenez, de 22 anos, foi condenado a 8 anos e seis meses; e Everson Pereira da Silva, de 25 anos, recebeu condenação de 7 anos e seis meses.

Já Antônio Carlos Moreira da Conceição, de 24 anos, foi absolvido por insuficiência de provas. À época do crime, ele cumpria pena por roubo de uma caminhonete F-4000.

Na ação, o coronel foi levado para avenida Três Barras. Sob a mira de arma, foi agredido e amarrado. A caminhonete foi encontrada na manhã do dia seguinte, atolada em uma estrada na região da Gameleira. Foram levados R$ 5.500, três celulares e os dois ares-condicionados que estavam na carroceria da caminhonete.

Grampo – A participação dos presos foi identificada durante a operação “Pente Fino”, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

A ação investigou crimes de roubo e tráfico comandados por presidiários. As investigações comprovaram que Jean e Ronaldo, por meio de telefone celular, encomendaram o roubo de uma caminhonete, que deveria ser levada para o Paraguai e entregue a um comprador.

O MPE (Ministério Público Estadual) já apresentou recurso contra parte decisão, inclusive para condená-los também por sequestro.

Nos siga no Google Notícias