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Capital

Justiça mantém prisão de homem que matou cliente de espetinho no Jd. Talismã

Crime aconteceu em 2019, quando homem foi ao espetinho para matar namorado da sobrinha e resolveu atirar em que estava por perto

Silvia Frias | 10/12/2020 09:15
Um dia depois do crime, ficou a cadeira em que o açougueiro estava sentado (Foto/arquivo: Marina Pacheco)
Um dia depois do crime, ficou a cadeira em que o açougueiro estava sentado (Foto/arquivo: Marina Pacheco)

A Justiça em Campo Grande manteve a prisão do pintor Vagner Barbosa da Silva, 41 anos, acusado de matar o açougueiro Alziro Rodrigues Garcia Weis, com tiro na cabeça, quando tentava  matar namorado da sobrinha. O crime aconteceu em frente a espetinho, no Jardim Talismã, no dia 7 de setembro de 2019.

A decisão é do dia 25 de novembro e foi divulgada hoje no Diário da Justiça. A próxima avalição de possível concessão de liberdade está prevista para o dia 15 de março de 2021.

Vagner Barbosa foi denunciado pelo homicídio, tentativa de homicídio de outras duas pessoas e porte ilegal de arma. Na ocasião, segundo o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o alvo dele era Natã Pereira Maidana, que teria agredido a sobrinha do réu.

O pintor, acompanhado do ex-companheiro da sobrinha, o serralheiro William César Garcia de Moraes, foi ao espetinho, que funcionava na calçada, próximo de bar na Rua Serra de Maracaju. Ele encontrou Natã e disse que ia matá-lo, pois o rapaz teria agredido a moça, com quem tinha relacionamento à época.

A arma, revólver calibre 38 falou e Natã teve tempo de correr e pular muro. Vagner, então, virou-se para os outros e disse que também deveriam morrer por serem “amigos de Natã”. Ele atingiu Alziro Rodrigues com vários tiros na cabeça, matando o homem. O dono do bar, Ivanir Devitti foi atingido de raspão na perna esquerda.

Os dois homens foram detidos pouco depois, flagrados pela PM (Polícia Militar).

Vagner Barbosa e William César foram denunciados no dia 2 de julho deste ano e apenas o serralheiro foi levado a julgamento. Ele foi condenado a 11 anos de prisão pelas duas tentativas de homicídio e porte de arma, mas foi absolvido da morte de Alziro. O processo em relação a Vagner foi desmembrando e ainda não foi julgado.

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