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Capital

Kombi é removida da Praça Cuiabá 4 dias após ser incendiada

O veículo era usado para vender frutas e foi totalmente destruído em incêndio criminoso no início do mês

Geniffer Valeriano | 08/08/2023 17:11
Kombi foi guinchada e levada para o pátio do Detran (Foto: Juliano Almeida)
Kombi foi guinchada e levada para o pátio do Detran (Foto: Juliano Almeida)

Após quatro dias, Kombi incendiada na Praça Cuiabá é removida pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). O veículo era usado para vender frutas e foi totalmente destruído em incêndio criminoso ocorrido durante a madrugada da sexta-feira (4).

Na tarde desta terça (8), o Campo Grande News foi até a Rua Dom Aquino, quase esquina com a Duque de Caxias, no Bairro Amambaí, onde a Kombi estava, e encontrou um agente da Agetran aguardando a chegada do guincho. Passado alguns minutos, a remoção foi iniciada.

Para a reportagem, foi explicado que a agência de trânsito pode remover os veículos, independente da infração à legislação de trânsito, quando abandonado ou acidentado. Para o veículo ser considerado como abandonado é necessário que não haja condições de locomoção por meios próprios. Além disso, outras características como a deterioração e o estado de conservação também são levados em consideração.

A remoção é realizada, pois o veículo abandonado pode trazer riscos à saúde, pelo acúmulo de água e lixo; para a segurança pública, quando usado como esconderijo para ladrões, e ao meio ambiente. Em casos de acidentes, será removido quando não houver um responsável no local.

O proprietário do automóvel poderá recuperá-lo após pagamento de multas, taxas e despesas com a remoção e a estadia. Pode haver outros encargos previstos na legislação.

Caso - Conforme boletim de ocorrência, por volta das 2h30, do dia 4, a GCM (Guarda Civil Militar) fazia rondas na região, quando se deparou com o veículo em chamas. A equipe foi abordada por uma testemunha informando que havia visto e identificado o responsável por atear fogo no veículo. Na sequência, a suspeita foi localizada, tentou resistir à prisão, mordeu o dedo de um dos agentes, mas foi contida e presa.

Indagada sobre o fato, a travesti confessou dizendo que havia usado álcool e fósforo para atear fogo na Kombi. Ela disse que o motivo foi por vingança, porque o proprietário do veículo havia colocado fogo em sua barraca três dias antes. Em rondas pela região, os guardas municipais encontraram o galão e a caixa de fósforo que a suspeita utilizou para o incendiar o veículo.

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