Mais uma vez, furto de fios deixa casas sem internet na Vila Polonês
Problema tem causado transtornos para quem precisa da rede fixa no 'home office'
A Rua Henrique de Aragão, no bairro Vila Polonês, região do Carandá Bosque, está sem internet após roubo de fios eletrônicos nesta semana. O problema é recorrente em Campo Grande e parece estar longe de ser solucionado. Quem sofre a situação são os moradores que precisam da rede para trabalhar em casa. Esse é o caso do publicitário Leandro Lopes Espírito Santo, de 42 anos.
À reportagem ele explica que o transtorno impacta diretamente o trabalho e que está sendo vivido também pelos vizinhos. Ele acrescenta que a instabilidade da conexão começou no dia 25 de novembro, mas a interrupção do serviço ocorreu na quarta-feira (6). Para conseguir continuar o trabalho ele precisa rotear os dados móveis do celular para o computador. A companhia de internet de Leandro é a Vivo.
“Esse aqui é o aplicativo. Eles falam que tem essa previsão, mas só empurram. Na verdade, a gente não tem a previsão. Aí quando você liga lá eles falam que daqui duas horas vai voltar. Ontem uma moça ligou lá na ouvidoria e eles falaram pra ela que o motivo é cabo furtado.”
De acordo com o publicitário, a empresa está enrolando para realizar o atendimento. “Estou sem televisão e internet. A gente não consegue falar no aplicativo, quando sai alguma informação aparece a mensagem que eles estão trabalhando em alguma ocorrência externa. Não sei quantos metros de cabeamento de fibra óptica foram furtados, isso é um problema muito sério, nós vamos precisar de dias para resolver".
O problema não é restrito a apenas uma empresa. Toda rede de telefonia e internet é afetada pelos furtos. Na Capital, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) registrou, no período de 1 de janeiro a 16 de outubro deste ano, 67 ocorrências de furtos e roubos de fios eletrônicos.
Destas abordagens, cinco suspeitos foram encaminhados para a delegacia. Ainda, segundo a GCM, 21 registros foram no período da manhã, 18 à tarde, 14 à noite e 14 durante a madrugada.
Conforme o levantamento, os locais de maior incidência do crime são em unidades de ensino, 7,46% em residências, 2,99% em repartições públicas e 5,97% em praças e parques.
A reportagem entrou em contato com a Vivo, mas até o momento não obteve retorno.
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