Malévola PCC é presa 52 dias depois de deixar presídio feminino
Ela foi liberada em dezembro e já estava com mandado de prisão em aberto pelo crime de tráfico de drogas
Após 52 dias em liberdade, Mayara Úrsula Fazan de Moura, conhecida como Malévola PCC, de 29 anos, voltou a ser presa nesta quinta-feira (6), durante a Operação Laburu. Com passagens por tráfico de drogas, porte de arma e envolvimento com roubos, deixou o Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" em dezembro do ano passado.
Conforme apurado pela reportagem, Mayara e outras três pessoas – outra mulher, que estava foragida e foi recapturada na região da Antiga Rodoviária, e dois homens flagrados com porções de droga - foram presas nas ações policiais desta manhã.
Malévola estava com mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e foi encontrava na Vila Nhanhá.
Entenda - No dia 6 de junho de 2019, Malévola foi flagrada por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) com 50 gramas de cocaína, cinco celulares e R$ 187, em uma casa da Vila Aimoré.
A prisão aconteceu após várias denúncias de que ela revendia droga para “traficantes menores” e, segundo a polícia, a quantidade de cocaína encontrada com ela renderia 200 poções, que vendidas renderiam lucro de R$ 2 mil. Pelo crime acabou condenada a dois e seis meses de prisão e teve a pena substituída por prestação de serviço comunitário.
Por conta disso, ganhou a liberdade e deixou o presídio feminino em 16 de dezembro. Menos de dois meses depois, teve a prisão preventiva decretada novamente, por não cumprir as determinações judiciais. Essa, no entanto, não é a única passagem de Mayara.
Em fevereiro de 2017 acabou presa por participação em uma série de roubos e furtos na região dos bairros Estrela Dalva, Noroeste e Nova Lima. Porções de cocaína, e até uma arma, foram encontradas com ela. Na data, outras três pessoas foram presas e dois adolescentes apreendidos.
A polícia então divulgou que Malévola era casada com um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande.
Poucos meses depois, o nome dela foi ligado a um novo crime. O assassinato de uma mulher de 30 anos, vítima do Tribunal do Crime da facção e suposta responsável por entregar a quadrilha para a polícia. No entanto, não há processo envolvendo Mayara ao assassinato. O corpo da vítima, Milena dos Santos, foi encontrado no dia 31 de março com sinais de agressão na Rua EW 1, na Chácara dos Poderes, região leste de Campo Grande.