ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
OUTUBRO, QUARTA  16    CAMPO GRANDE 25º

Capital

“Me sentindo um lixo”: motorista de aplicativo é estuprada por passageiro

O homem foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

Viviane Oliveira e Bruna Marques | 20/11/2022 09:05
Caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Foto: arquivo / Campo Grande News) 
Caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Foto: arquivo / Campo Grande News)

Motorista de aplicativo, uma mulher de 27 anos foi estuprada durante corrida na madrugada deste domingo (20), em Campo Grande. O homem, de aproximadamente 25 anos, foi preso em flagrante e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). “Estou me sentindo um lixo”, disse a mulher em entrevista à reportagem.

Ela é motorista de aplicativo, mas quando ocorreu o crime havia aceitado a corrida particular. Segundo a jovem, o homem embarcou em frente à Casa da Árvore, onde acontecia um baile funk, na Avenida da Capital, às 4h10, com destino ao Jardim Vida Nova. Durante o percurso, o homem sacou uma arma, colocou no colo e passou a ameaçar e a guiá-la pelo caminho que ele queria.

Segundo a mulher, o rapaz estava sob efeito de droga. “Ele não queria roubar o carro. O que ele queria era me estuprar. Ele falava para eu ter calma e que eu não ia morrer”. O estupro ocorreu numa rua do Jardim Columbia. Durante o crime, o estuprador tirou a arma e colocou no painel do carro. A mulher ficou sob o poder do bandido durante 1 hora. "Ele disse que ia deixar a arma comigo para eu ficar mais tranquila. Sem ele ver, peguei o revólver e deixei do meu lado", contou.

Após o crime, a motorista ainda foi obrigada a deixar o homem no endereço que ele havia informado no começo da corrida. Ao sair do local, ela pediu ajuda para outros motoristas de aplicativo, que acionaram a Polícia Militar. O estuprador foi preso em casa, no local onde a vítima tinha o deixado.

Ao ser informada de que o rapaz seria preso, a mãe dele disse aos policiais que não acreditava que o filho havia cometido o crime, pois há 2 anos havia sido vítima do mesmo crime cometido por outra pessoa.

A motorista vai passar por exame sexológico no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e, na sequência, vai para o posto de saúde tomar o coquetel anti-HIV. Durante o crime, a vítima foi agredida e ficou com hematomas pelo corpo. A arma que o bandido portava ficou no carro da vítima e foi entregue à polícia.

Nos siga no Google Notícias