Menino de sete anos vítima de incêndio em prédio é transferido de hospital
As outras duas vítimas seguem internadas em estado grave
João Manoel Barroso, sete anos, foi transferido na tarde de ontem para o Hospital El Kadri. Ele estava internado na Santa Casa desde a madrugada do último domingo (2).
João é uma das vítimas do incêndio que ocorreu no edifício Leonardo da Vinci, na rua Amazonas. O menino foi internado em estado grave após se intoxicar com a fumaça.
A mãe dele, a defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos, teve a morte decretada na última quarta-feira (4). Kátia teve morte cerebral detectada desde segunda-feira, com perda irreversível nas funções do cérebro.
O pai do garoto, também defensor, José Soares Barroso, 54 anos, continua internado em estado grave no Hospital Miguel Couto.
Também está internado o servidor do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), Eudovando Barbosa Silveira, na Clínica Campo Grande. Segundo nota do TRT ele continua no CTI (Centro de Terapia Intensiva) em coma induzido. O estado dele é grave.
Perícia - Na manhã de hoje (6) o edifício recebeu a terceira visita da perícia, que busca esclarecer a origem do fogo. De acordo com o delegado Miguel Said, da 1ª delegacia de Polícia Civil, há muitas especulações sobre o que teria provocado as chamas.
“Ainda não tem laudo que comprove a causa. Falaram do aquecedor, mas foi a última coisa que queimou”, afirma. Segundo ele, o procedimento está sob sigilo.
Como foi - O fogo no edifício Leonardo Da Vinci ocorreu no último domingo (9) por volta das 2 horas, no apartamento 904 do 9º andar.
O publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos, morreu por volta das 4h20, intoxicado. Ele chegou a ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, mas faleceu na unidade.