Para descobrir causa de incêndio, Polícia foi pela 2ª vez em prédio
Peritos e policiais fizeram novas vistorias, conversaram com moradores e devem voltar ao local
Para descobrir o que causou o incêndio no edifício Leonardo da Vinci, em Campo Grande, na madrugada do último domingo, a Polícia Civil e peritos voltaram ao prédio nesta terça-feira.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Miguel Said, da 1ª Delegacia, peritos e policiais fizeram novas vistorias e conversaram com moradores.
Eles foram até o apartamento onde as chamas tiveram início e constataram a necessidade de uma terceira perícia, que deve ser realizada ainda nesta semana. A primeira foi feita logo após o fogo ter sido controlado.
O delegado explica que a próxima vistoria será feita quando o apartamento onde o fogo começou já estiver limpo, sem as cinzas, sem os entulhos.
“Com a retirada dos escombros a perícia irá procurar indícios do que possa ter causado o incêndio”, diz Miguel Said.
Nessa segunda-feira a síndica do prédio prestou depoimento à Polícia. Outros moradores, entre eles o dono do apartamento onde tudo começou, ainda serão ouvidos.
Além de danos materiais, o incêndio resultou na morte do publicitário Giovanni Dolabani Leite, de 24 anos, por intoxicação pela fumaça. Ele estava em andar superior ao do local onde as chamas tiveram início e chegou a receber atendimento médico, mas, não resistiu.
O casal de defensores públicos da Silva Soares Barroso e José Carlos Barroso estão internados em estado grave no Hospital Miguel Couto. Ela já teve morte cerebral.
O filho do casal, João Manoel, de 7 anos, teve alta ontem do CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Campo Grande e foi para o quarto.
Também está internado o servidor do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), Eudovando Barbosa Silveira, na Clínica Campo Grande. O hospital não fornece informação sobre o estado de saúde dele.