Polícia deve fazer nova perícia em edifício que pegou fogo
De acordo com o delegado, Miguel Said, que está investigando as causas do incêndio que na madrugada de domingo, no edifício Leonardo Da Vinci, uma nova perícia deve ser marcada nos próximos dias. Ainda segundo dele, o objetivo é tentar descobrir onde o fogo começou.
Nesta segunda-feira, ele ouviu a sindica do edifício, Elisabeth Xavier. Ela relatou que assim que foi avisada, começou a ligar para o Corpo de Bombeiros e o marido sair acordando outros vizinhos.
Segundo o delegado, outras pessoas poderão ser ouvidas durante a investigação.
Como foi - O fogo no edifício Leonardo Da Vinci começou ontem por volta das 2 horas de domingo, no apartamento 904 do 9º andar, na segunda torre.
O publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos, morreu por volta das 4h20, intoxicado. Ele chegou a ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, mas faleceu na unidade.
Pelo menos 12 viaturas e 20 militares do Corpo de Bombeiros estiveram no local para combater as chamas. O alarme do edifício disparou e causou pânico entre os moradores.
A perícia da Polícia Civil e a Plaenge, construtora do prédio, apuram as causas do incêndio.
Internados - João Manoel Barroso, 07 anos, internado desde a madrugada de domingo no CTI (Centro de Terapia Intensivo) Pediátrico da Santa Casa, recebeu alta no início da tarde desta segunda-feira e foi encaminhado a um apartamento do Hospital.
Ele é uma das vítimas do incêndio. A mãe do menino, a defensora pública, Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos, e o pai dele, o também defensor, José Soares Barroso, estão internados em estado grave no Hospital Miguel Couto, na Capital. Eles tiveram lesões neurológicas graves.
A defensoria chegou a divulgar em seu site que a defensora havia morrido, mas retirou a informação do ar. O hospital informou que Kátia está viva, embora seu estado seja gravíssimo, segundo o chefe do CTI (Centro de Terapia Intensiva) Nery Godói, afirmou ao Campo Grande News.
Também está internado o servidor do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), Eudovando Barbosa Silveira, na Clínica Campo Grande.
As duas unidades particulares não fornecem qualquer informação sobre o estado de saúde dos pacientes.