Plaenge diz que incêndio não danificou estrutura de edifício de luxo
A construtora Plaenge informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o trabalho dos técnicos da empresa ontem, após o incêndio no edifício Leonardo da Vinci, em Campo Grande, apontou que, aparentemente, não houve dano à estrutura do prédio.
Segundo a Plaenge foi emitida carta de recomendações à síndica do condomínio que indicam necessidade de reforma nas estruturas hidráulicas e elétricas após o episódio.
Os reparos a serem feitos, bem como os prazos executados, ficam a cargo da síndica, prossegue a assessoria.
O fogo no edifício Leonardo Da Vinci começou ontem por volta das 2 horas, no apartamento 904 do 9º andar. O prédio, localizado na Rua Amazonas, bairro Monte Castelo, tem 80 apartamentos e foi entregue há nove anos.
Pelo menos 12 viaturas e 20 militares do Corpo de Bombeiros estiveram no local para combater as chamas. O alarme do edifício disparou e causou pânico entre os moradores em plena madrugada.
O publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos, morreu por volta das 4h20, intoxicado. Ele chegou a ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, mas faleceu na unidade.
Outras quatro vítimas do incêndio estão internadas em unidades de saúde da Capital, algumas em estado grave.
A defensora Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos, é uma das vítimas e seu estado de saúde é apontado como gravíssimo. Ela está internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Miguel Couto.
O marido de Kátia, o também defensor José Soares Barroso, e o filho deles, João Manoel, de 7 anos, seguem internados. O defensor está no Miguel Couto e o menino na Santa Casa de Campo Grande.
Outra vítima é o servidor do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), Eudovando Barbosa Silveira, que está internado na Clínica Campo Grande. O estado de saúde dele também é considerado grave.
As duas unidades particulares não fornecem qualquer informação sobre o estado de saúde dos pacientes.
A perícia da Polícia Civil apura as causas do incêndio. O laudo deve ficar pronto em dez dias.