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Capital

Mesmo com mais acidentes, Capital teve menos mortes no trânsito neste ano

Assunto foi abordado no 77º Encontro Nacional dos Detrans no Bioparque Pantanal nesta quarta-feira

Gabriel de Matos e Geniffer Valeriano | 30/08/2023 18:55
Trânsito na Avenida Afonso Pena no final da tarde desta quarta-feira (30) (Foto: Paulo Francis)
Trânsito na Avenida Afonso Pena no final da tarde desta quarta-feira (30) (Foto: Paulo Francis)

Os acidentes de trânsito em Campo Grande registraram menos mortes neste ano que a comparação com o mesmo período de 2022. Os dados foram informados pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) na 77ª edição do Encontro Nacional dos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) nesta quarta-feira (30).

A análise leva em conta o período de janeiro a junho de 2022 e 2023. Foram 52 mortes no ano passado contra 41 neste ano. No entanto, o presente ano registrou mais acidentes com vítimas com 2.422 ocorrências contra 2.271.

O psicólogo do trânsito da Agetran, Renan Soares Júnior, disse que há a impressão de que a situação está pior neste ano por conta dos "acidentes em sequência". Ele explicou que tem dias com várias ocorrências ou com vários acidentes em datas próximas. "Mas quando comparamos os números do primeiro semestre deste ano com o ano passado, não houve aumento", diz.

Acidente de trânsito envolvendo motocicleta e ônibus nesta semana (Foto: Juliano Almeida)
Acidente de trânsito envolvendo motocicleta e ônibus nesta semana (Foto: Juliano Almeida)

Ainda de acordo com Renan, os principais fatores que influenciam nos acidentes de trânsito na Capital são "álcool, velocidade e motos. Não que seja culpa das motos, mas eles estão envolvidos por conta da vulnerabilidade". Ele complementa que motoristas sem habilitação, dirigindo veículo de categoria diferente da habilitada ou fazendo uso de celular também preocupam.

Conforme as informações da Agetran, o perfil dos que mais se envolvem em acidentes são homens de 19 a 39 anos. Esse grupo também é o que mais comete infração e evolui a óbito.

O secretário nacional de trânsito, Adroaldo Catão, afirma que o Brasil vive uma pandemia silenciosa com as mortes no trânsito. Ele disse que todo sinistro com morte é evitável. Uma das formas para ajudar a melhorar é integrar os sistemas nacionais.

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