Metade queimado, metade enterrado: rapaz foi morto com extrema crueldade, diz PM
Corpo foi encontrado nos fundos de imóvel e estava irreconhecível, segundo a polícia
Rapaz identificado apenas como Emílio, de 27 anos, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (11), no Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande. O corpo estava parcialmente carbonizado e metade enterrado nos fundos de uma casa frequentada por usuários de drogas. Três pessoas são procuradas pelo crime.
De acordo com o subtenente Silva, da Polícia Militar, usuários informaram para outra pessoa que viram um corpo nos fundos do imóvel e, ao checar, constatou ser verdade. Essa testemunha, então, acionou a polícia. Como procedimento, perícia está sendo feita na cena de crime.
Se trata de um imóvel com muito lixo, pertencente a esposa de Emílio, e frequentado por usuários de drogas. Testemunhas informaram à PM que três pessoas praticaram o homicídio na noite de domingo (9). Outras pessoas afirmam ter visto incêndio no local no dia 31 de janeiro.
O corpo estava parcialmente carbonizado e só metade foi enterrada, enquanto a outra ficou exposta. Como estava em estado avançado de decomposição, quando os policiais puxaram a vítima, o corpo se rompeu ao meio. "Tivemos que cavar para localizar a outra parte. Quando puxamos, não veio tudo, parecia que estava cortado ao meio. Só depois localizamos o restante do corpo", disse o subtenente.
A PM acredita que o crime tenha sido motivado por dívida de droga. Emílio foi morto com requintes de crueldade. "Está irreconhecível o corpo. Independente do que tenha feito, podia ser o pior bandido do mundo, não merece morrer daquela forma ali", disse o subtenente Silva.
A polícia informou que a esposa de Emílio presenciou o crime. "Pode ser a próxima vítima, um alvo fácil, por isso estamos no encalço dos três suspeitos", disse o subtenente. A mulher foi encontrada bem nessa manhã e está na delegacia de polícia, onde presta depoimento.
Ainda, segundo o policial, há informações de que o irmão da esposa de Emílio está desaparecido e também foi assassinado pelos mesmos suspeitos. "Falaram [testemunhas] que mataram ele e enterraram. Depois, que estava em uma clínica, mas a família não acha essa clínica", comenta.
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