ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  12    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Ministério Público cobra medidas de segurança no transporte coletivo

Foi dado um prazo de 10 dias para que seja apresentado um plano de biossegurança ao setor

Leonardo Rocha | 12/05/2020 11:51
Passageiros em ponto de ônibus na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)
Passageiros em ponto de ônibus na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

O MP-MS (Ministério Público Estadual) entrou com uma ação civil pública cobrando medidas de segurança e fiscalização no transporte público de Campo Grande. Para isto estabeleceu um prazo de 10 dias para prefeitura municipal, o Consórcio Guaicurus e Agetran (Agência Municipal de Trânsito) apresentarem um plano de biossegurança.

A ação ingressada pela 32ª e 25ª Promotorias de Justiça, quer medidas efetivas para algumas questões, como local para higienização das mãos dos usuários nos terminais, reduzir aglomeração dentro dos ônibus, assim como filas extensas, sem a demarcação de distância de 1,5 metro.

Também cita a falta de orientação aos usuários (distância nas filas) e funcionários do serviços que estavam sem máscara de proteção, durante o trabalho. Os promotores Fabrício Proença Azambuja e Filomena Aparecida Depolito Fluminhan deram um prazo de 10 dias para que seja elaborado um plano de biossegurança, com normas e regras ao transporte público.

A intenção é que estas regras tenham todos os cuidados necessários para evitar a contaminação com o novo coronavírus. Caso as medidas não sejam implantadas, os promotores pedem a aplicação de multa diária de R$ 50 mil.

Passageiros no Terminal Morenão (Foto: Kisie Ainoã)
Passageiros no Terminal Morenão (Foto: Kisie Ainoã)

Mudança – O Ministério Público destaca que com a “flexibilização” das restrições ao comércio, aumentou a demanda de usuários nos ônibus, assim como pontos de embarque e terminais, que aumenta os riscos de contágio.

A 32° Promotoria de Justiça vez uma vistoria no dia 8 de abril nos terminais Morenão e Guaicurus, onde constatou a falta de um plano de biossegurança, em função de aglomerações nos ônibus, filas para entrada nos veículos, sem a devida distância, assim como ausência de material de higienização. Novas fiscalizações foram feitas em 14,15, 28 e 29 de abril.

Providências – O diretor do Consórcio Guaicurus, João Resende, disse que ainda não conhece o teor da ação pública, mas assim que chegar à empresa vai ser analisado pelo setor jurídico, para que sejam tomadas as providências necessárias. “Daremos a devida atenção e entendemos que é uma preocupação legítima neste momento delicado, natural que o transporte público seja cobrado”, disse ele.

Medidas – Por meio de decreto, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) já definiu algumas regras para o transporte público, entre elas que todos os usuários precisam usar máscaras dentro dos veículos e que só podem estar nos ônibus os passageiros sentados e mais cinco de pé. Já nos (veículos) alongados, e aumenta para 7 pessoas.

Nos siga no Google Notícias