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Capital

Moradores da Brilhante reclamam que após obra do Exército via não para de alagar

Danielle Valentim | 22/02/2018 13:00
Conforme moradores e comerciantes da região, a água da chuva formava poças, mas agora sobe o meio fio. (Foto: André Bittar)
Conforme moradores e comerciantes da região, a água da chuva formava poças, mas agora sobe o meio fio. (Foto: André Bittar)

Moradores da Avenida Brilhante, no trecho próximo ao Hipermercado Comper, reclamam que depois das obras do exército Brasileiro, a via não suporta uma chuva que já fica alagada. Na manhã desta quinta-feira (22) uma equipe da Prefeitura cortou parte do asfalto para instalação de uma boca de lobo, que segundo o fiscal de obra, se trata de um serviço de emergência.

O gerente Jefiter Werynton, de 22 anos, confessa que a via alagava antes dos serviços, mas pontua que, atualmente, o problema piorou. “Alagar sempre alagou, mas o escoamento que era pouco agora é zero”, disse.

Conforme moradores e comerciantes da região, a água da chuva formava poças, mas agora sobe o meio fio. Nas chuvas, que atingiram todo o Mato Grosso do Sul, da última segunda e terça-feira, a água da chuva quase invadiu uma churrascaria.

Uma funcionária de uma casa de bolos, que não quis se identificar, disse que além do aumento nos alagamentos, até o movimento caiu durante as obras.

Nesta manhã, uma equipe da prefeitura quebrou parte do asfalto, pela quarta vez neste ano, para serviço emergencial, segundo o fiscal de obras Marcos Júnior.
“O Exército tem que instalar poços de visitação para ter acesso às galerias de drenagem e as bocas de lobo, que ainda não foram feitos”, disse.

Por causa de queixas constantes, as equipes fazem o serviço apenas na quadra anterior ao Comper, com instalação de uma boca de lobo para avaliar o nível de declividade das galerias de drenagem e auxiliar no escoamento da água. O fiscal pontua que as equipes aproveitam a pausa dos serviços do Exército. “Fora esta quadra, o restante do serviço é de responsabilidade do exército”, disse.

Reincidente - Chuva do último dia 13 de fevereiro, que também foi responsável pelo adiamento do desfile das escolas de samba, causou prejuízos a moradores e comerciantes da Avenida Brilhante, no trecho entre as Ruas Vicente Solari e Salim Maluf. As lojas foram as mais atingidas, isso porque estavam fechadas por conta do Carnaval.

A previsão de término da obra pelo Exército é para novembro deste ano. A instituição afirma que paralisou os trabalhos em razão do solo muito úmido.

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