Moradores da Brilhante reclamam que após obra do Exército via não para de alagar
Moradores da Avenida Brilhante, no trecho próximo ao Hipermercado Comper, reclamam que depois das obras do exército Brasileiro, a via não suporta uma chuva que já fica alagada. Na manhã desta quinta-feira (22) uma equipe da Prefeitura cortou parte do asfalto para instalação de uma boca de lobo, que segundo o fiscal de obra, se trata de um serviço de emergência.
O gerente Jefiter Werynton, de 22 anos, confessa que a via alagava antes dos serviços, mas pontua que, atualmente, o problema piorou. “Alagar sempre alagou, mas o escoamento que era pouco agora é zero”, disse.
Conforme moradores e comerciantes da região, a água da chuva formava poças, mas agora sobe o meio fio. Nas chuvas, que atingiram todo o Mato Grosso do Sul, da última segunda e terça-feira, a água da chuva quase invadiu uma churrascaria.
Uma funcionária de uma casa de bolos, que não quis se identificar, disse que além do aumento nos alagamentos, até o movimento caiu durante as obras.
Nesta manhã, uma equipe da prefeitura quebrou parte do asfalto, pela quarta vez neste ano, para serviço emergencial, segundo o fiscal de obras Marcos Júnior.
“O Exército tem que instalar poços de visitação para ter acesso às galerias de drenagem e as bocas de lobo, que ainda não foram feitos”, disse.
Por causa de queixas constantes, as equipes fazem o serviço apenas na quadra anterior ao Comper, com instalação de uma boca de lobo para avaliar o nível de declividade das galerias de drenagem e auxiliar no escoamento da água. O fiscal pontua que as equipes aproveitam a pausa dos serviços do Exército. “Fora esta quadra, o restante do serviço é de responsabilidade do exército”, disse.
Reincidente - Chuva do último dia 13 de fevereiro, que também foi responsável pelo adiamento do desfile das escolas de samba, causou prejuízos a moradores e comerciantes da Avenida Brilhante, no trecho entre as Ruas Vicente Solari e Salim Maluf. As lojas foram as mais atingidas, isso porque estavam fechadas por conta do Carnaval.
A previsão de término da obra pelo Exército é para novembro deste ano. A instituição afirma que paralisou os trabalhos em razão do solo muito úmido.