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Capital

Moradores de rua espancam andarilha para roubar R$ 450

Vítima foi agredida com socos e pontapés em esquina da antiga rodoviária da Capital

Caroline Maldonado | 27/12/2021 19:20
Prédio da antiga rodoviária de Campo Grande, desativada há quase 11 anos (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Prédio da antiga rodoviária de Campo Grande, desativada há quase 11 anos (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Uma mulher de 42 anos que mora na rua foi espancada por outros dois andarilhos no entorno da antiga rodoviária de Campo Grande, na madrugada de hoje (27). Os suspeitos, identificados por ela apenas como Anderson e Lucimar, mais conhecido como Jô, roubaram R$ 450 após espancá-la.

Agredida com socos e pontapés em esquina da Rua Dom Aquino, a mulher ficou com lesões aparentes, conforme o registro policial. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Centro como roubo majorado pelo concurso de pessoas.

A vítima deve passar por exame de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para constatação dos ferimentos e o caso será encaminhado a à Derf (Delegacia de Roubos e Furtos) para investigação.

Brigas entre moradores de rua e usuários de drogas que ficam no entorno do prédio da antiga rodoviária são frequentes. O local não é mais um terminal rodoviário de ônibus há quase 11 anos.

Com dependentes químicos que perambulam alucinados à luz do dia, o local já ficou conhecido como "cracolândia" de Campo Grande. A maioria resiste ao atendimento psicossocial oferecido pela prefeitura. Comerciantes da região clamam por providências, em especial a destinação do prédio para algo útil.

Neste ano, a prefeitura divulgou o projeto de revitalização do prédio e ruas do entorno, orçado em R$ 17 milhões. A previsão é de que seja definida até o próximo ano, por meio de licitação, a empresa responsável pelo trabalho, cuja expectativa de conclusão é de mais doze meses.

A ideia é transferir órgãos da prefeitura para atender no local, já que aproximadamente 14% das dependências pertencem ao município e, assim, valorizar os demais espaços do prédio que são de propriedade particular, atraindo investimentos comerciais.

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