ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  18    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Moradores temem dengue e febre chikungunya com terrenos sujos

Alan Diógenes | 29/10/2014 13:34
Recipientes viram criadouros do mosquito que transmitem a dengue e a Febre Chikungunya. (Foto: Marcos Ermínio)
Recipientes viram criadouros do mosquito que transmitem a dengue e a Febre Chikungunya. (Foto: Marcos Ermínio)

Após um caso de Febre Chikungunya ser registrado em Campo Grande e médicos alertarem para a uma epidemia do vírus tipo 3 da dengue, a população está preocupada com a grande quantidade de terrenos baldios na Capital que servem como depósitos de lixos. Nos bairros Rita Vieira, Jardim Itamaracá e Perpétuo Socorro, eles temem que embalagens encontradas nestas áreas sirvam como criadouros do mosquito Aedes Aegypti, que transmite as doenças.

A atendente de telemarketing Juliane Souza Faria, de 25 anos, mora há 2 meses no Bairro Rita Veira e conta que por lá os vizinhos costumam jogar lixo nos terrenos baldios. “Não adianta falar porque eles não param de jogar. Acho que cada um tinha que ter a conscientização de que é crime jogar lixo. Sem falar que estão contribuindo para que o mosquito se prolifere por aqui”, comentou.

Juliane conta que ficou ainda mais preocupada com a atitude dos vizinhos depois ter visto casos das doenças pela televisão. “Estou muito assustada quando fiquei sabendo da febre Chikungunya. Tenho um filho de quatro anos, já pensou se ele pega uma doença dessas? Não vai resistir. Também me preocupo com outras crianças que moram no bairro”, mencionou.

No Jardim Itamaracá o problema é com a água das chuvas que fica acumulada pelas ruas. A população local reclama do mau cheiro e do perigo que a água parada traz. “Já fazem quatro anos que essa água fica parada por aqui. O mau cheiro é insuportável e ninguém consegue ficar muito tempo sentado em frente de casa”, apontou a secretária Luciana Muracani, 42.

A moradora falou que já comunicou aos agentes de saúde, que passam pela região, a situação, mas até agora nada foi feito. “Eles chegaram a verificar o problema, mas não fizeram por onde resolvê-lo. O mínimo que poderiam fazer era comunicar o órgão responsável para tomar as providências cabíveis”, acrescentou.

Passando pelo Bairro Perpétuo Socorro também é possível encontrar diversos terrenos baldios. Além de temer o mosquito transmissor da dengue e da Febre Chikungunya a aposentada Sebastiana Maria Ferreira tem medo de outros insetos. “Fico preocupada com outros insetos que possam vir para dentro de casa. Eu faço minha parte e limpo meu terreno, mas o problemas são os vizinhos que não limpam”, finalizou.

Além de se preocupar com a dengue, Sebastiana teme outras doenças. (Foto: Marcos Ermínio)
Além de se preocupar com a dengue, Sebastiana teme outras doenças. (Foto: Marcos Ermínio)
Luciana reclama da água empoçada em frente de casa. (Foto: Marcos Ermínio)
Luciana reclama da água empoçada em frente de casa. (Foto: Marcos Ermínio)
Nos siga no Google Notícias