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Cidades

Chikungunya faz 21 vítimas em quatro estados com divisa com MS

Lidiane Kober | 15/10/2014 18:00

Assustadora por debilitar a vítima por até três anos, a Febre Chikungunya chegou a quatro estados com divisa com Mato Grosso do Sul, onde soma 21 casos, conforme balanço divulgado, nesta quarta-feira (15), pelo Ministério da Saúde. No país, já são 337 registros, 258 a mais que o último levantamento, realizado em 27 de setembro.

Entre os vizinhos de Mato Grosso do Sul, São Paulo libera o ranking, com 17 casos de importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. No Paraná, são duas notificações e uma, em Goiás.

Dos quatro estados vizinhos, só em Minas Gerais a febre atingiu uma pessoa sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Em Mato Grosso do Sul, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), dois casos suspeitos foram descartados, após exame laboratorial.

No País, são 38 casos importados e outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional. Desses casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 274 no município de Feira de Santana (BA), sete em Riachão do Jacuípe (BA) e 1 em Matozinhos (MG).

Diretora em vigilância em saúde da Sesau, Márcia Dal Fabro disse que a febre gera dores musculares intensas e pode durar de dois meses a três anos. Para ela, “é questão de tempo” para a febre Chikungunya chegar a Campo Grande, justamente por rodear estados vizinhos. “Então, temos que eliminar o vetor”, apelou.

A preocupação é ainda maior porque Campo Grande tem muitos transmissões da doença, os chamados mosquitos do gênero Aedes, o mesmo que espalha a dengue. “O trabalho de conscientização é fundamental, porque é nas casas que o mosquito se prolifera”, frisou Márcia.

Neste sentido, a prefeitura lançou campanha e baterá de porta em porta para alertar sobre a febre e a importância de eliminar o vetor.

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