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Capital

Morto a tiros se relacionava com presa e família suspeita de crime passional

Mulher com quem Adriano estaria se relacionando seria interna do sistema penitenciário e esposa de preso

Ana Paula Chuva e Jhefferson Gamarra | 26/07/2022 14:29
Capacete de Adriano com marca de tiro e sangue da vítima no chão. (Foto: Marcos Maluf)
Capacete de Adriano com marca de tiro e sangue da vítima no chão. (Foto: Marcos Maluf)

Adriano Ferreira Ocampos, 34 anos, executado a tiro no início da tarde desta terça-feira (26), estava com o filho de 9 anos na garupa da motocicleta quando foi abordado pelos autores do crime que aconteceu no cruzamento das ruas Manoel Pereira de Souza com a João Fernandes Sardinha, Jardim Los Angeles, em Campo Grande. A vítima foi atingida por ao menos oito tiros, parte deles na região do peito.

Ao Campo Grande News, Ana Cláudia Ocampos contou que Adriano teria saído de casa para ir ao banco desbloquear um cartão acompanhado pelo  filho e ao voltar foi abordado pelos atiradores, assim que o menino entrou na residência. Ela estava no quintal quando o crime aconteceu.

“Foi só o tempo dele falar para o meu sobrinho descer da moto os caras já chegaram com a pistolona cromada. Corri para dentro de casa com as crianças. Ouvi meu irmão pedir calma e perguntar o que estava acontecendo, mas quando voltei meu irmão já estava morto e os dois homens fugindo na motocicleta”, contou Ana Cláudia.

Ana Cláudia, acredita que o crime tenha motivação passional, já que Adriano contou que estaria se relacionando com uma mulher, identificada apenas como Sandra, que seria interna do sistema penitenciário e que seria casada com um homem que também está de preso.

Cápsulas foram recolhidas pela equipe da Perícia Técnica. (Foto: Marcos Maluf)
Cápsulas foram recolhidas pela equipe da Perícia Técnica. (Foto: Marcos Maluf)

Segundo ela, o casal se relacionava via WhatsApp e o irmão nunca foi ameaçado diretamente, mas que há mais ou menos dois meses a namorada teria dito a Adriano que o “marido” afirmou que se ela não seria feliz com mais ninguém.

Adriano foi atingido por tiros no tórax e rosto. Foram encontradas onze cápsulas no local onde o crime aconteceu, mas a polícia não disse quantos atingiram a vítima. Policiais do Goi (Grupo de Operações e Investigações) fazem diligências para encontrar os autores.

Equipes do Batalhão de Choque, Polícia Militar, Polícia Civil, Perícia e Samu (Serviço de Atendimento Móvel à Urgência) também estiveram no local. Adriano pilotava uma motocicleta Yamaha Factor roxa. Ele respondia por tráfico de drogas e usava tornozeleira eletrônica.

Delegado e equipes da Polícia Civil onde o corpo de Adriano ficou caído. (Foto: Marcos Maluf)
Delegado e equipes da Polícia Civil onde o corpo de Adriano ficou caído. (Foto: Marcos Maluf)


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