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Capital

Motorista pode ter atropelado ex-soldado de propósito no Jóquei

Viviane Oliveira | 04/07/2013 16:11
Corpo apresentava marcas de esganadura no pescoço. (Foto: divulgação)
Corpo apresentava marcas de esganadura no pescoço. (Foto: divulgação)

O motorista do veículo que atingiu Idenilson da Silva Barros, de 20 anos, morto na madrugada do dia 19 de maio, no estacionamento do Jóquei Clube de Campo Grande, pode ter atropelado o ex-soldado de propósito.

A constatação do delegado responsável pela investigação, Cláudio Martins, tem como lógica o fato do motorista não ter se apresentado até agora, apesar do caso ter sido amplamente divulgado na mídia. "Se não tivesse a intenção de matar já teria aparecido para esclarecer o que houve naquela madrugada", justifica.

“A gente ainda não pode afirmar, mas tudo indica que não foi apenas um acidente”, disse o delegado, acrescentando que já ouviu quase 30 depoimentos, entre familiares, seguranças do show e pessoas que apareceram para tentar ajudar a esclarecer o fato.

“O prazo para encerrar o inquérito foi prorrogado e estamos reunindo provas para identificar os responsáveis”, diz.

Agressão - Laudo do levantamento do local onde Idenilson foi encontrado morto aponta que o jovem foi agredido, atropelado e arrastado por cerca de 12 metros por um Azera.

Marcas que ficaram no local apontam que a vítima foi arrastada por outra pessoa, antes de ser atropelada. Indícios também indicam que o veículo que atropelou o jovem poderia não estar estacionado no Jóquei Clube, já que a peça do carro estava quente e causou queimaduras na vítima.

Além disso, o documento revela que o ex-soldado do exército tinha ferimentos nas costas e na lateral do corpo. O olho do rapaz também estava bastante machucado, o que indica que a vítima sofreu uma ação violenta de agressão física.

Outra prova de que Idenilson foi agredido, é que na língua dele havia marcas de dentes e o corpo apresentava sinais de esganadura no pescoço, características de imobilização.

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