Polícia ouviu 15 seguranças e nenhum viu jovem encontrado morto no Jóquei
À frente das investigações que apuram a morte do jovem Idenilson da Silva Barros, ocorrida no dia 19 de maio no Jóquei Clube de Campo Grande, o delegado Cláudio Martins da 5ª DP já ouviu 15 seguranças nesta semana e nenhum depoimento ajudou a esclarecer a morte do ex-soldado.
Na última quinta-feira (20), a empresa responsável pela segurança do show da dupla Munhoz e Mariano repassou à polícia a lista com os nomes dos 100 seguranças que trabalharam na noite que Idenilson foi encontrado morto no estacionamento do espaço.
A convocação para prestar depoimento começou no fim da semana e os seguranças já ouvidos não trouxeram novidades ao caso. “Por incrível que pareça nenhum deles disse ter visto o jovem. Eles falam que não viram nada”, conta o delegado.
Segundo o delegado, outros 30 seguranças foram convocados e devem ser ouvidos até a próxima semana. A polícia ainda não tem prazo para finalizar o inquérito, já que outros 70 funcionários ainda precisam ser ouvidos.
Além de ouvir os seguranças, a polícia também busca encontrar o motorista e o carro que atropelaram o ex-soldado. Com base no laudo pericial, a polícia descobriu que se trata de um Azera.
Laudo – Idenilson morreu depois de ser agredido, atropelado e arrastado por cera de 12 metros. As informações são do laudo pericial divulgado no dia 12 de junho.
De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News, marcas que ficaram no local apontam que a vítima foi arrastada por outra pessoa, antes de ser atropelada. Indícios também indicam que o veículo que atropelou o jovem poderia não estar estacionado no Jóquei Clube, já que a peça do carro estava quente e causou queimaduras na vítima.
Outra prova de que Idenilson foi agredido, é que a língua dele tinha marcas de dentes e o corpo apresentava sinais de esganadura no pescoço, características de imobilização.