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Capital

Mulher morta em córrego usava drogas desde 2018

Vítima morava nas ruas, por isso, não havia registro sobre seu desaparecimento

Dayene Paz | 24/09/2021 10:38
Corpo estava boiando no Córrego Bálsamo. (Foto: Direto das Ruas)
Corpo estava boiando no Córrego Bálsamo. (Foto: Direto das Ruas)

A Polícia Civil identificou a mulher encontrada morta no Córrego Bálsamo, região do Bairro Universitário, em Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (23). Rosimeire Ferreira do Nascimento, de 44 anos, era usuária de drogas e não havia registro sobre seu desaparecimento.

De acordo com a Polícia Civil, o laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), não apontou sinais de violência. No entanto, o caso segue em investigação pela delegada Anne Karinne Trevisan, titular da 4ª delegacia da Capital.

Rosimeire era usuária de drogas e vivia em situação de rua. O último boletim de ocorrência que consta no nome dela é de 2018, ano em que ela teria começado a usar entorpecentes e, por isso, ameaçou a patroa. A polícia, no entanto, não detalha o motivo da briga naquela época, nem que tipo de serviço ela fazia.

Polícia fez diligências no local. (Foto: Ana Beatriz Rodrigues)
Polícia fez diligências no local. (Foto: Ana Beatriz Rodrigues)

O caso - O corpo foi encontrado boiando no local por um morador de rua, que foi tomar banho no Córrego Bálsamo, por volta das 14 horas desta quinta. O homem então acionou outros moradores do bairro, que ligaram para a polícia.

O corpo foi localizado no Córrego Bálsamo, o mesmo que passa pela região do Bairro Santo Eugênio, onde a polícia descobriu, em julho deste ano, um cemitério clandestino. Inclusive, há uma trilha na região do Universitário, que liga ao Santo Eugênio. Por enquanto, a delegada descarta ligação do achado do corpo com o cemitério clandestino.

A delegada informou que aparentemente seria um homem, pois o corpo estava de bruços. "Quando a perícia virou, constatou que se tratava de uma mulher, que estava de bermuda e calcinha". Anne explicou que o corpo da mulher estava em estado de decomposição e, aproximadamente, há sete dias no local.

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