Na despedida, família não esconde revolta com assassinato brutal de Carla
Carla Santana havia desaparecido e foi encontrada morta em esquina da rua de casa
O velório de Carla Santana de Magalhães, de 25 anos, foi marcado por muita emoção e choro dos familiares, que se dizem revoltados com o assassinato brutal. Ela foi raptada e depois morta com um corte profundo no pescoço. Seu corpo foi encontrado ontem (3), na calçada de um mercado próximo a sua residência, no Bairro Tiradentes.
Cerca de 70 pessoas foram ao velório da jovem nesta manhã, que teve uma cerimônia religiosa conduzida por pastor amigo da família. Havia muita emoção e pessoas chorando no local. Os pais e irmãos ficaram a maior parte do tempo ao lado do caixão da vítima.
O irmão de Carla disse à reportagem que “todos estavam muito revoltados” e que no momento a família preferia não se pronunciar sobre o caso. “Precisamos ficar em paz, viver este luto neste momento”.
No Cemitério Santo Amaro, a mãe de Carla chegou abraçada a uma foto da filha. O corpo foi enterrado ao som de aplausos.
Caso – Carla foi encontrada morta pelo irmão e primo na calçada de um mercado local, sem roupa. Segundo a perícia, seu assassinato ocorreu no mesmo dia em que gritou por socorro na sua residência, na última terça-feira (30), quando disse estar “sendo roubada”. Foi quando desapareceu.
A causa da morte foi um corte no pescoço, em que o assassinado deve ter usado um instrumento cortante, que produziu um ferimento profundo. O crime ocorreu em outro lugar e depois o corpo foi deixado na calçada do mercado, perto da sua residência, no Bairro Tiradentes.
O crime está sendo investigado pela na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), inclusive já foram tomados alguns depoimentos de testemunhas e todas as hipóteses, inclusive sobre feminicídio, estão sendo avaliadas. Até o momento nenhum detalhe da investigação foi divulgado pela Polícia Civil.