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Capital

“Não posso julgá-lo”, diz irmão de homem suspeito de matar a mãe

Mariza Pires foi assassinada na casa que morava com o suspeito e outro filho

Por Bruna Marques e Clara Farias | 28/12/2024 11:00
Casa onde vítima morava, no Conjunto Residencial União (Foto: Juliano Almeida)
Casa onde vítima morava, no Conjunto Residencial União (Foto: Juliano Almeida)

“Não posso julgá-lo”. Essa foi a frase dita pelo irmão de Diego Pires de Souza, 36 anos, suspeito de matar a mãe, Mariza Pires, 66, a facadas, na noite desta sexta-feira (27), na casa onde ela morava, na Rua Paulo Hideo Katayama, no Parque Residencial União, em Campo Grande.

RESUMO

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Diego Pires de Souza, 36, é suspeito de matar a própria mãe, Mariza Pires, 66, a facadas em sua casa em Campo Grande. O irmão de Diego afirma não querer julgá-lo antes do resultado da perícia, pois ele foi quem chamou o socorro após encontrar a mãe ferida. A polícia foi acionada pelo SAMU, que considerou as lesões incompatíveis com uma queda, versão inicialmente dada por Diego. Ele foi preso e encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, enquanto a família busca imagens de câmeras de segurança para esclarecer o ocorrido.

Conforme relatado pelo homem que preferiu não se identificar, a família ainda não sabe ao certo o que ocorreu na noite passada. “Estamos esperando que saia o laudo da perícia. Não quero julgá-lo porque a gente ainda não sabe realmente o que aconteceu”, explicou.

Segundo o rapaz, Diego foi considerado suspeito porque era o único que estava na casa com Mariza quando a equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou. “Ele [suspeito] acionou o socorro e me ligou. O Samu vendo o que aconteceu viu que não era um caso de queda, poderia ser uma lesão, alguém pode ter batido nela e por isso eles acionaram a polícia”, explicou o outro filho de Mariza.

Quando o homem chegou na casa da mãe viu o corpo dela caído na sala próximo a uma bancada que separa o cômodo da cozinha. Mariza tinha, além de Diego, outros quatro filhos. O suspeito e o rapaz que conversou com a reportagem moravam com ela.

Ainda conforme o familiar, um de seus irmãos foi está no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). “O resultado deve sair até o final da tarde”, concluiu. O rapaz sai pela rua da casa pedindo as imagens das câmeras de segurança dos imóveis vizinhos para tentar descobrir algo.

Uma vizinha de Mariza, que também preferiu manter o anonimato, relatou ter ficado sabendo da morte da idosa pela reportagem. “Nunca escutei nenhuma briga porque meu portão é bem fechado e meu cachorro late muito alto. Ontem mesmo, fui dormir bem cedo”, relatou.

A mulher explicou que Diego morava com a mãe e a idosa cuidava dos filhos dele e de outros netos. “Ela era uma boa pessoa, eu acho que ele usava droga, mas não sei o que era”.

O caso – Conforme apurado pelo Campo Grande News, os PMs foram acionados para atender uma ocorrência de vias de fato e, quando chegaram ao endereço, viram que Mariza estava desacordada.

A idosa chegou a ser socorrida por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos e morreu ali mesmo.

Ao ser questionado pelos policiais, Diego contou que Mariza havia caído, mas segundo o médico do Samu, as lesões na cabeça da vítima não eram compatíveis com uma queda.

Por esse motivo, Diego foi preso e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher).

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