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Capital

No 1º dia de 'plantão cinderela', postos somam cinco faltas na Capital

Nyelder Rodrigues | 21/08/2017 22:50

A implementação do "plantão cinderela" - quando parte da equipe cumpre apenas metade das 12h de plantão - na rede municipal de saúde não agradou todos os médicos que atuam em unidades 24h de Campo Grande, gerando algumas reclamações. O regime especial foi iniciado nesta segunda-feira (21), contando com apenas cinco faltas.

O plantão cinderela faz parte do acordo entre prefeitura e Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) para encerrar o imbróglio que se tornou a negociação salarial dos médicos. Apesar disso, houve reclamações.

De acordo com o coordenador de Urgência e Emergência da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Yama Higa, seis profissionais chegaram atrasados e outros cinco não compareceram ao serviço.

Contudo, ainda não há informação se eles possuem atestados e se estavam escalados para o meio-plantão ou para o plantão completo. Em média, cada uma das 10 unidades 24h conta com 9 ou 10 médicos escalados.

Em Campo Grande, o plantão nas seis UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) começam às 19h e vão até às 7h do dia seguinte. No caso do plantão cinderela, metade dos trabalhadores encerram o trabalho da 1h, cumprindo carga de apenas 6h e não 12h - seguida pelo restante da equipe.

A medida foi a forma encontrada para atender as reivindicações dos profissionais da saúde e não deixar a população desassistida. No caso, com menos horas de plantão, há redução de gastos com pagamentos extras, valores que foram incorporações à base salarial dos trabalhadores.

Como a demanda cai durante a madrugada, segundo dados da pasta de saúde e dos próprios profissionais da área, a redução do efetivo a partir desse horário não afetaria o atendimento.

"Os médicos fizeram uma proposta. A prefeitura fez a contraproposta. E eles enviaram uma terceira proposta, onde nasceu essa a historia do plantão cinderela. Eles mesmo disseram que não precisa ter dois médicos de 1h às 7h, porque diminui bastante a procura", comentou hoje o prefeito Marquinhos Trad (PSD), que completa.

"Os plantonistas já se revezavam nesses horários. Só pode haver contratempo, se o número de pessoas que forem às 19h, 20h, por exemplo – considerados horários de pico - for o mesmo na madrugada, às 4h, 5h. Se houver concentração nesses horários, pode haver problema. Mas atpe hoje, as estatísticas mostram o contrário, que não há muita procura", frisa.

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