No Carnaval, polícia terá tolerância zero para som após às 22 horas
PM explica que mesmo sem som pessoas não estão impedidas de permanecer no local desde que não cometam nenhum crime
Termo de Ajustamento de Conduta estabeleceu que o som de trios elétricos ou mesmo automotivos devem ser desligados às 22h no carnaval de Campo Grande. Para fiscalizar se o acordo será cumprido à risca a Polícia Militar vai acompanhar de perto, principalmente a festa amanhã (2) na Esplanada Ferroviária, com “tolerância zero”.
Ao Campo Grande News, o comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, Claudemir de Melo Domingos Braz, explica que o som precisa terminar ás 22h, contudo, as pessoas não estão impedidas de permanecer no local desde que não cometam nenhum crime, afinal “não há toque de recolher no município”.
Porém, nesta “brecha” é válido lembrar, que até mesmo a aglomeração no meio da rua, que impeça o trafego de veículos não é permitida. Ou seja, caso ocorra, a esplanada pode acabar se tornando o “novo” Escobar - bar na região da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - durante o carnaval com dispersões da PM.
“Nossas equipes estarão acompanhando a festa com reforço para elevar a sensação de segurança. Pessoas serão observadas e até mesmo gestos para tentar identificar quem não está ali pela festa”, adianta.
Para isso, o 1º Batalhão que é responsável pela área recebeu um reforço de 120 homens mais viaturas. “Outra preocupação é com as regiões no entorno do carnaval, que vão receber atenção extra para evitar furtos e roubos. Mas, também não deixaremos passar despercebidos a venda de bebida alcoólicas para adolescentes ou mesmo quaisquer outros crimes”, destaca o comandante.
Orientações – Sobre permanecer no local, mesmo após o término do som, o comandante recomenda que o folião fique afastado das aglomerações, pois após o período “tudo pode acontecer”.
“A maioria já ingeriu bebidas alcoólicas e como se está na rua não há um controle de quem está ali. Se você estiver com a sua família fique atento a sinais de confusão ou mesmo as aglomerações”, finaliza.