Novo inquérito é aberto para apurar falta de enfermeiros e técnicos no HRMS
Denúncia foi aceita pela 76ª Promotoria de Justiça da Capital
Atendendo uma denúncia protocolada no MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), nesta quarta-feira (26), a titular da 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, Daniela Cristina Guiotti, instaurou inquérito para apurar a falta de enfermeiros e técnicos em enfermagem no Hospital Regional.
Conforme o processo, no dia 26 de fevereiro, o denunciante foi até a Promotoria de Justiça de Saúde Pública e relatou que a situação no hospital está bastante crítica por conta da falta de profissionais para atender os pacientes. “Os profissionais estão extremamente sobrecarregados, já que não suportam mais horas extras, que além de cansativas são mal remuneradas”.
O comunicante diz, ainda, que há falta de medicamentos, insumos e que a higiene oral dos pacientes tem sido feita por pessoas que não são odontólogos, restando aos técnicos de enfermagem fazer o trabalho.
Já em março, um processo seletivo em andamento ampliou para 122 o número de vagas disponíveis para profissionais da enfermagem. No mês seguinte, outro edital previa a contratação de técnicos em radiologia, técnico de laboratório, analista clínico e médico cardiologista.
Na última segunda-feira (24), o SES (Secretaria Estadual de Saúde), a Procuradoria-Geral de Justiça, o Corem (Conselho Regional de Enfermagem) e a diretoria do Hospital Regional foram notificados do processo.
Em nota enviada ao Campo Grande News, a diretoria do HRMS reforçou que foram abertas, recentemente, 122 vagas para profissionais de enfermagem através de processo seletivo e concurso público. Também foi solicitada a ampliação de 20 vagas para a enfermagem, por meio de processo seletivo, sempre observando o limite prudencial de vagas previsto na Lei 5.175/2018.
“Além do déficit, que esta administração está comprometida em solucionar, há uma demanda que excede a capacidade instalada da unidade hospitalar, proveniente tanto de atendimentos espontâneos quanto da regulação municipal. Mesmo com a alta demanda, o hospital continua a oferecer toda a assistência necessária aos pacientes", termina.
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