“Câncer não espera”: filha reclama da falta de produto para quimioterapia
A mulher conta que o medicamento está em falta há mais de um mês no Hospital Regional
“O câncer não espera”, diz filha que teme que as sessões de quimioterapia de sua mãe, de 55 anos, sejam interrompidas por falta de medicamento. Raíssa de Menezes, 31 anos, conta que a situação vem ocorrendo há mais de um mês no Hospital Regional, em Campo Grande.
Das cinco sessões de quimioterapia, a mãe de Raíssa realizou três com medicamentos faltando. Na terceira e na quarta sessão não havia o ácido folínico, que é responsável por inibir os sintomas do câncer.
“Hoje, quase um mês depois, o medicamento principal está em falta no hospital. Simplesmente acabou e não tem mais previsão de quando vai chegar o medicamento. Entrei em contato com a ouvidoria eles dizem que está em processo de compra, mas não dão uma previsão de quando chegará”, diz.
A preocupação de Raíssa é que o tratamento de sua mãe seja interrompido pela falta dos medicamentos. A filha ainda explica, que o câncer colorretal de sua mãe foi descoberto há três meses, enquanto a mulher a visitava.
“O câncer não espera, na semana passada não tinha vaga para fazer quimioterapia. Hoje foi feita, mas incompleta. Fico extremamente preocupada, porque o tratamento de câncer tem que seguir, porque quanto mais demora mais ele se espalha. É a vida da minha mãe e eu não quero perder a vida da minha por conta de falta de medicamento”, desabafa.
Ao Campo Grande News, o Hospital Regional disse apenas que os medicamentos estão em processo de compra. “[O HRMS] está à disposição dos pacientes e familiares para quaisquer esclarecimentos referentes ao tratamento”, encerra a nota.
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