Óculos especiais e piquenique são “equipamentos” para assistir eclipse
Quem viu, viu e quem não parou para olhar para o céu, perdeu a oportunidade; fenômeno só volta a ocorrer em 2045
Pipoca, guaraná e óculos especiais foram os equipamentos utilizados por quer lotou a rotatória em frente ao estádio Morenão para assistir na tarde desta terça-feira (2) o eclipse solar.
Quem viu, viu e quem não parou para olhar para o céu, perdeu a oportunidade. Fenômeno desse tipo só tem previsão de ocorrer novamente em 2045.
O eclipse se forma quando a lua passa em frente ao sol durante sua órbita ao redor da Terra e bloqueia temporariamente a luz solar, escurecendo o dia por alguns minutos. Durante o fenômeno, é possível acompanhar a sombra da lua aparecendo em frente à estrela. O fenômeno começou por volta das 15h30 e se estendeu até às 17h desta terça-feira (2).
A esteticista Ana Dias, de 42 anos, estava passando e decidiu parar. “É lindo demais, é maravilhoso. Dá até uma emoção”. Ela conta que tem telescópio em casa e adora observar o céu.
José Dias Roa conta que ver o eclipse despertou nele o lado filosófico. “A sensação é a melhor possível. A gente percebe que somos apenas grãos de areia no universo e quando você percebe essa ínfima importância, você percebe o quanto a vida é efêmera”.
Uma mãe levou quatro crianças para assistir o eclipse. Estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) também foram para a rotatória. Foram os alunos do Clube de Astronomia Carl Sagan da instituição que levaram os óculos para a observação.
O estudante Antônio Cunha Freire, do 9º semestre de Física, comemorou o interesse das pessoas no fenômeno. “É bom saber que as pessoas dão valor”.
De cima - A segurança Maria do Carmo Rodrigues, de 41 anos, assistiu ao espetáculo com direito a vista privilegiada. Ela e um amigo subiram o Morro do Ernesto em cima da hora para ver a lua tapar o sol. “Foi incrível”.
Maria do Carmo conta que já estava acompanhando as notícias sobre o eclipse e teve a ideia de unir o útil ao agradável e conhecer o morro que ficou famoso em Campo Grande já era à tarde, assim que deixou o trabalho. “Se eu tivesse chegado mais cedo tinha acompanhado todo ele, mas foi lindo, um espetáculo mesmo assim”.
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