Olarte vai garantir em Brasília aval que "desemperra" obra do Hospital do Trauma
O prefeito Gilmar Olarte (PP) garantiu na tarde de hoje (25) que vai agilizar o fim do impasse do Hospital do Trauma, ala especializada da Santa Casa de Campo Grande. Como viaja para Brasília amanhã, Olarte garantiu que vai interceder junto ao Ministério da Saúde para que o projeto elaborado pela ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), mantenedora do hospital, seja aprovado e, com isso, a obra possa ser retomada.
Segundo o presidente da ABCG, Wilson Teslenco, a conclusão da ala é prioridade do hospital. "Essa obra é a única perspectiva que Campo Grande tem de receber mais leitos de hospital. É urgente", resumiu o médico. Com a liberação do governo federal, a previsão é que a entrega seja feita em um ano.
O que “enrosca” a obra, explica Teslenco, é o aval do Ministério da Saúde. “Após uma vistoria do Ministério foi encontrada uma série de inconformidades, por isso, refizemos todo o projeto e incluímos uma série de itens. Já reencaminhamos para Brasília mas ficou parado lá, só falta a aprovação deles”, disse ao prefeito em reunião realizada na Santa Casa.
Olarte solicitou uma cópia da documentação, e garantiu que amanhã apresentará aos representantes do Ministério. “Vamos cobrar a liberação e assegurar que nossos contatos em Brasília fiquem no pé para que isso não fique esquecido. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e, sem articulação política, projetos ficam esquecidos”, disse.
Obra – Com a continuidade das obras, a previsão é que o Hospital do Trauma seja concluído em um ano. O prédio terá 141 leitos para atender vítimas de acidentes - 110 de internação, 18 de observação do tratamento intensivo, dez de CTI (Centro de Tratamento Intensivo), três de isolamento e cinco salas de cirurgia.
As obras do Hospital do Trauma estão paradas desde dezembro de 2012 e a última promessa da ABCG era que os trabalhos retomassem no fim de agosto do ano passado.
A construção do Hospital de Trauma começou em 2010 e já recebeu recebeu R$ 9.506.85,79. Deste total, R$ 1.199.455,88 foram pagos para a Realce entre 2002 e 2004 e R$ 5.293.662,35 para a Coletto, de 2010 a maio de 2013.