Operação conjunta apreende 500 kg de fios de cobre avaliados em R$ 100 mil
Operação da Guarda Metropolitana, PC e prefeitura tenta encontrar receptadores de fios e grelhas de bueiros
Operação conjunta da Polícia Civil, prefeitura e GCM (Guarda Civil Metropolitana) apreendeu R$ 100 mil em fios de cobre em ferro-velho no Jardim Itamaracá, material que não tinha documentação de procedência. O material apreendido chegou a 500 quilos.
A vistoria faz parte de ação desencadeada desde o início do ano, para coibir aumento do furto de fiação e grelhas de bueiro, que já representa prejuízo de R$ 1 milhão à Prefeitura de Campo Grande. A intenção é descobrir quem são os receptadores do material furtado.
A operação conta com equipe da GCM, Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e Vigilância Sanitária Municipal.
No primeiro local, o grupo foi até ferro-velho na Vila Nhanhá e nenhum material ilícito foi encontrado, porém, a Semadur constatou que a documentação atrasada, sendo concedido prazo de 10 dias para regularização do alvará e 30 para o da licença sanitária. Caso ainda seja encontrado em situação irregular, a multa será de R$ 7 mil a R$ 14 mil.
No segundo ferro-velho, localizado no prolongamento da Avenida Guaicurus, no Jardim Itamaracá, a polícia encontrou os fios de cobre sem origem comprovada nos fundos do estabelecimento. Motor de moto também foi encontrado e a procedência ainda está em averiguação.
O material foi apreendido pela Polícia Civil e o dono do ferro-velho conduzido à delegacia. Ele não quis falar com a imprensa e só comentou que está com “o coração a mil”. O indiciamento, caso ocorra, ainda depende do depoimento e se a documentação for apresentada.
A fiscalização continua no decorrer do dia e os locais não foram divulgados.
De acordo com a lei, quem furta, pode responder por furto simples, cuja pena é de reclusão de um a quatro anos, além de multa. Se o furto for considerado qualificado, a pena é de reclusão de dois a oito anos e multa. Quem compra esses produtos, responde por receptação e pode ficar um mês detido, em regime aberto, além de pagar multa.