Operação da PM prende 17 por violência doméstica
Polícia Militar apresentou balanço da operação no final da manhã desta quarta-feira (15)
A Polícia Militar prendeu 17 homens durante a Operação Ísis, deflagrada nesta quarta-feira (15) contra violência doméstica, em Campo Grande. O crime é a segunda maior demanda que chega via 190 à central Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). Entre os alvos da operação estão um policial militar aposentado e um guarda civil metropolitano.
Durante coletiva à imprensa que tratou sobre a Operação Ísis, o coronel da PM, Emerson de Almeida Vicente, explicou que a operação foi deflagrada após a corporação receber uma demanda do Ministério Público das varas especializadas ao combate à violência contra a mulher. "Tinha uma demanda reprimida de pessoas que já tinham sido condenadas, porém não estavam cumprindo suas devidas penas".
Com os mandados de prisão em mãos, A PM - com apoio do setor de inteligência - checou os endereços. "Conseguimos chegar aos alvos, sendo então cumpridos 17 mandados de prisão. Alguns mandados ainda não foram cumpridos porque não achamos os alvos, a pessoa não estava na residência ou mudou de endereço, porém a ação vai continuar", ponderou.
Havia mandados contra um policial reformado e um guarda municipal, que foram cumpridos.
O coronel Thonny Audry Lima Zerlotti, coordenador estadual do Promuse (Programa Mulher Segura) da Polícia Militar e chefe da diretoria de polícia comunitária e direitos humanos da PM, falou da importância das ações. "Além de atender as mulheres vítimas de violência, o Promuse presta um aparato maior, além de acompanhar o cumprimento das medidas protetivas. Nosso objetivo é quanto mais vidas pudermos salvar, melhor para a sociedade", afirmou.
A coronel Neidy Centurião, comandante da operação de hoje, informou que 150 militares e 40 viaturas estiveram envolvidos na ação. "Tentamos transmitir a mensagem que a mulher pode denunciar e não tem que ficar nesse mundo de violência. Estamos ampliando formas para poder ajudar nessa luta para conseguir protegê-las, mas para isso precisamos do primeiro passo que é a denúncia", ponderou.