Operação na Máxima conta com cachorro, drone e helicóptero
Dois drones ajudam no serviço interno do presídio, gravando imagens do ambiente e ajudando na identificação dos objetos encontrados; Presos não têm contato com os militares
A operação conjunta entre Exército e polícias Militar e Civil, que acontece na manhã desta quarta-feira (15) no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, no Jardim Noroeste, conta com grande aparato para as revistas no local, de cães farejadores a scanner de alta potência que transmite imagens via rádio.
Segundo o major Marcelo Machado, porta-voz do Comando Militar do Oeste, responsável pelo Exército no Estado, a tecnologia é a mesma usada para varredura de linhas inimigas ou ambientes hostis.
"São aparelhos que servem para isso, ajudar na segurança da própria população, minar os líderes de facções rastreando objetos onde uma revista normal não alcança", disse o militar.
Dois drones ajudam no serviço interno do presídio, gravando imagens do ambiente e ajudando na identificação dos objetos encontrados, como drogas, armas e celulares.
Além disso, o Exército atua com dois helicópteros sobrevoando o presídio. Um deles, chamado de "Olhos de Águia", capta mesmo do alto imagens de alta resolução.
Na outra aeronave está a cúpula das Forças Armadas. General e coronéis acompanham em tempo real todas as imagens transmitidas e orientam o serviço em terra da tropa.Detentos - Conforme era previsto, os presos não têm contato com os militares.
Os policiais militares empenhados na operação seguram nesse momento os cerca de 700 detentos do pavilhão 1 no pátio externo, para que as celas vazias sejam vasculhadas. "Cela por cela vamos verificando tudo. Que demore o necessário", disse o tenente-coronel Oeliton Figueiredo, representante da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Publica) na ação na Máxima.
Segundo ele, o objetivo é que todos os pavilhões sejam vistoriados ainda hoje. "Como é um trabalho minucioso, pode ser que não haja tempo hábil. Mas vamos atuar enquanto puder", disse.
Figueiredo reiterou que a surpresa da ação era elementar para seu sucesso, prometeu um balanço de apreensões no final do dia e completou que não há risco dos detentos se sentirem agredidos.
"Alheio à presença do Exército, é uma rotina as ações de revista nos presídios. Essa é uma ação preventiva. Sabemos a crise pela qual passa o sistema carcerário brasileiro. E Mato Grosso do Sul se lança à frente para evitar que haja confrontos internos e desarticular as lideranças de facções", disse o tenente-coronel.
Desde o início do ano, quatro presos morreram dentro das dependências dos presídios locais. No Brasil, são mais de 130 vítimas fatais da série de rebeliões ocorridas.
Segundo Figueiredo, outras ações do tipo podem acontecer em outros presídios do Estado, como o de Dourados (a 233 km de Campo Grande).
Detentos - Conforme era previsto, os presos não têm contato com os militares.
Os policiais militares empenhados na operação seguram nesse momento os cerca de 700 detentos do pavilhão 1 no pátio externo, para que as celas vazias sejam vasculhadas. "Cela por cela vamos verificando tudo. Que demore o necessário", disse o tenente-coronel Oeliton Figueiredo, representante da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Publica) na ação na Máxima.
Segundo ele, o objetivo é que todos os pavilhões sejam vistoriados ainda hoje. "Como é um trabalho minucioso, pode ser que não haja tempo hábil. Mas vamos atuar enquanto puder", disse.
Figueiredo reiterou que a surpresa da ação era elementar para seu sucesso, prometeu um balanço de apreensões no final do dia e completou que não há risco dos detentos se sentirem agredidos.
"Alheio à presença do Exército, é uma rotina as ações de revista nos presídios. Essa é uma ação preventiva. Sabemos a crise pela qual passa o sistema carcerário brasileiro. E Mato Grosso do Sul se lança à frente para evitar que haja confrontos internos e desarticular as lideranças de facções", disse o tenente-coronel.
Desde o início do ano, quatro presos morreram dentro das dependências dos presídios locais. No Brasil, são mais de 130 vítimas fatais da série de rebeliões ocorridas.
Segundo Figueiredo, outras ações do tipo podem acontecer em outros presídios do Estado, como o de Dourados - a 196 km de Campo Grande.